O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez um agradecimento em um discurso, nesta sexta-feira (7), ao ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão. A fala ocorre em meio ao julgamento dos recursos das defesas dos réus condenados por participação na tentativa de golpe de Estado em 2022, no Supremo Tribunal Federal (STF).
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Tarcísio participava da posse do conselheiro Wagner de Campos Rosário, como integrante do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, quando agradeceu Bolsonaro.
— [Queria] Agradecer muito pelas presenças especiais dos senadores Rogério Marinho (PL) e Flávio Bolsonaro (PL) e dizer, Flávio, que teu pai está presente aqui conosco: você representa o presidente Jair Bolsonaro, que não está aqui, mas, com certeza, está muito feliz com a posse do Wagner de Campos Rosário. [Queria] Dizer que gratidão é algo que não prescreve e não vai prescrever nunca. Então, eu sou muito grato a tudo, muito grato ao presidente Jair Bolsonaro por tudo — disse Tarcísio.
O governador de São Paulo ainda comentou sobre a atual condenação de Bolsonaro. Os recursos de defesa do ex-presidente são julgados nesta sexta, no STF.
— Jair Bolsonaro era quem deveria estar na Mesa de Honra. Orgulhoso de você e comemorando com a gente sua merecida posse no TCE/SP, mas a perseguição implacável, covarde e ilegal não permitiu — completou.
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Veja cronologia que levou à prisão de Jair Bolsonaro
Moraes rejeita recursos e vota para manter condenação de Bolsonaro na trama golpista
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para rejeitar os recursos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e manter a condenação dele a 27 anos e três meses de prisão. A Primeira Turma iniciou, nesta sexta-feira (7), o julgamento virtual dos recursos das defesas dos réus condenados por participação na tentativa de golpe de Estado em 2022.
Moraes também rejeitou os recursos apresentados pelas defesas de outros seis réus do chamado núcleo crucial: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.
Em sua decisão, Moraes afirmou que não houve, na decisão contra Bolsonaro, “qualquer omissão no cálculo da pena-base” de Bolsonaro, porque seu voto no julgamento “detalha expressamente a existência das circunstâncias judiciais amplamente desfavoráveis ao réu”. Portanto, é “inviável” o argumento apresentado pelas defesas, conforme o magistrado.
*Sob supervisão de Giovanna Pacheco










