A febre dos contêineres dos EUA já chegou ao Brasil e veio para ficar. Quem ainda não foi a um banheiro, escritório ou até um imóvel de locação de temporada projetado em uma unidade do tipo, provavelmente o fará em breve.
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Dados mais recentes da Associação Brasileira de Self Storage (Abrass) mostram que o total de boxes no país cresceu 14% entre o primeiro e o segundo trimestre do ano passado. Os boxes compactos, com até três metros quadrados, representam 37,8% da demanda.
De acordo com a entidade, a pandemia foi um grande impulsionador do segmento e a tendência é que isso permaneça em 2022. O cenário de cidades mais densas e apartamentos menores, a necessidade de redução do custo de logística, com armazenagem distribuída e a margem para popularização ainda restante são fatores que devem impulsionar os aluguéis e vendas.
Self-storage ganha força no Brasil
O conceito de self-storage surgiu na década de 60 nos Estados Unidos. O cliente pode alugar um box do tamanho que escolher e guardar seus pertences, como móveis, produtos, documentos, e levar a chave para a casa. A escolha é feita não apenas pela discrição e segurança, mas também pelo preço – o espaço a mais em um apartamento em bairro mais concorrido com certeza custa bem mais caro do que um aluguel do tipo.
A pandemia proporcionou a difusão do home office em muitos escritórios, movimentando comerciantes para ambientes menores. Esse cenário impulsionou o crescimento da demanda pelo self storage para armazenamento móveis e objetos. Além disso, a diminuição da taxa de juros em 2021 fez com que houvesse um boom imobiliário no Brasil.
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No entanto, mesmo com as sucessivas altas na Selic, a elevação do indicador, que é referência nas outras taxas de juros da economia, ainda não desaqueceu esse setor, que está com preços elevados nas principais cidades catarinenses, principalmente as litorâneas, como Balneário Camboriú, Itapema e Florianópolis. Com preços mais elevados dos imóveis, ter um espaço extra dentro da residência é menos vantajoso.
Ainda, muitas empresas varejistas mudaram a perspectiva dos negócios durante a pandemia, principalmente com outro boom: o das compras digitais. O armazenamento descentralizado, para que possa otimizar o tempo de entrega, é fator crucial para os comerciantes que optarem por essa modalidade.
Com preços altos, indicadores de referência para reajuste – como o IGP-M – totalmente desconexos da realidade brasileira frente (o IGP-M, a inflação do aluguel, ainda é atrelada a oscilações na moeda americana), são fatores que fazem o varejista pensar: porque iria me comprometer a alugar uma sala comercial se os produtos podem ser guardados em boxes?
Não só mais versáteis e com melhor custo benefício, o uso de boxes/containers ainda tem como benefícios a mobilidade e rapidez, assim como a sustentabilidade – conceito em alta hoje em dia e que é um diferencial para muitos consumidores na hora de escolher determinada empresa.
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Possibilidades em poucos metros quadrados
Caixa para pagamento em baladas, banheiros personalizados, lanchonete express, mini apartamento para aluguel e até bares maiores, com várias unidades dispostas umas em cima das outras são algumas das infinitas possibilidades de projetos que podem ser desenvolvidos com containers – além do aluguel mais tradicional para depósito.
Entre os tipos de containers, as principais diferenças estão entre a funcionalidade do equipamento: como ter ou não um maquinário em conjunto ou possuir refrigeração – o que é ideal para guardar produtos perecíveis.
Reginaldo Francisco Moser, administrador do Evolution Containers, que trabalha com venda e aluguel de containers Reefer (refrigerado) e Dry (container de aço) padrões, aponta que a procura de containers para aluguel aumentou em 42%. No momento, a companhia trabalha para ampliar a oferta para essa finalidade.
– Há a substituição do container do armador para container nacional devido às altas taxas de demurrage. O custo de aluguel comparado com container do armador chega a 80% de economia. Aos demais, o diferencial se dá pela modularização, mobilidade e versatilidade do uso, o valor se equipara com construção civil. Em termos de venda, em média o container fica 30% mais barato do que a construção civil – detalha.
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Entre as principais finalidades da utilização dos containers, estão o uso como escritórios provisórios, plantão de vendas, alojamentos, lojas, bares, cozinhas itinerantes, consultórios, banheiros, estoque de mercadorias secas e congeladas.
Com 2300 equipamentos, a empresa conta hoje com 312 locatários em operação e 735 locatários ativos. Ao todo, foram 7409 clientes atendidos em 14 anos de atividades, segundo o administrador.
— Atendemos a diversas áreas, atuamos em todos os segmentos por atacado ou varejo, estamos ampliando e renovando nossa frota constantemente, com pretensão de ficar cada vez mais presente no mercado de importação e exportação, além de projetos demandados pelos clientes. Entre os nossos diferenciais, estão a rapidez no atendimento, quantidade de equipamentos disponíveis, equipe técnica qualificada, desenvolvimento de projetos para atender a necessidade do cliente — completa Moser.
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