A #RespondeBolsonaro ficou entre os assuntos mais citados no Twitter depois que o presidente Jair Bolsonaro se negou a falar sobre pagamentos de Fabrício Queiroz à primeira-dama Michelle. O repórter do Jornal o Globo perguntou sobre repasse de R$ 89 mil, e o presidente disse “A vontade é encher tua boca com uma porrada, tá?”.

Continua depois da publicidade

Saiba como receber notícias do NSC Total no WhatsApp

Os usuários da rede social passaram a repercutir a fala, que ocorreu na tarde de domingo (23). Além de colocar a hashtag entre os assuntos mais comentados, a resposta do presidente gerou uma série de memes. 

Continua depois da publicidade

A quebra do sigilo bancário de Fabrício Queiroz, que está em prisão domiciliar, revelou novos repasses à primeira-dama Michelle Bolsonaro. Apoiadores do presidente também usaram o Twitter para defender Bolsonaro. 

Na manhã desta segunda-feira (24), o presidente publicou na conta pessoal que “há pelo menos 10 anos o sistema Globo me persegue e nada conseguiram provar contra mim”. 

Continua depois da publicidade

Ele também escreveu que aguarda explicações da família Marinho sobre a delação do “doleiro dos doleiros”, “onde valores superiores a R$ 1 bilhão teriam sido repassados a eles”, publicou.

Entidades repudiam fala do presidente

O presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Marcelo Rech, afirmou ser “lamentável que mais uma vez o presidente reaja de forma agressiva e destemperada a uma pergunta de jornalista”.

Como Florianópolis vai se preparar para o verão com coronavírus

As entidades de defesa da liberdade de expressão e de imprensa Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), Artigo 19, Conectas Direitos Humanos, Observatório da Liberdade de Imprensa da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e Repórteres sem Fronteiras divulgaram nota conjunta para condenar o ato do presidente.

Continua depois da publicidade

Segundo o texto, as entidades “se solidarizam com o repórter e condenam mais um episódio violento protagonizado por Jair Bolsonaro, cuja reação, ao ouvir uma pergunta incisiva, foi não apenas incompatível com sua posição no mais alto cargo da República, mas até mesmo com as regras de convivência em uma sociedade democrática”.

*Com informações da Folhapress

Destaques do NSC Total