A quatro meses do verão, a prefeitura de Florianópolis planeja a temporada com regras sanitárias. Como o cenário pode ter grande alteração do ponto de vista epidemiológico, a ideia é decidir o tamanho das restrições mais perto de dezembro. Mas, por enquanto, o prefeito Gean Loureiro afirma que a ideia é seguir o planejamento da estrutura para a vinda de turistas.

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> Coronavírus: Florianópolis avaliará reserva de espaço na praia via app para manter distanciamento

A organização está em andamento, de acordo com Gean, “com tudo que tem que ser feito”. Na visão dele, a retomada da cidade acontecerá, mas ainda será avaliada a capacidade conforme o quadro de saúde.

Festas como o Réveillon ainda não foram descartadas e serão avaliadas. Em algumas Capitais os eventos de grande público no final de 2020 e começo de 2021 já foram canceladas. Florianópolis vai aguardar o cenário da doença nos próximos meses.

Verão europeu

Na Europa, o verão está em andamento. Por lá, a temporada teve seu início adiado em pelo menos dois meses por conta da pandemia e das regras de isolamento social. O auge do calor ocorreu neste mês de agosto, com uma segunda onda de contágio se espalhando, conforme reportagem do jornal O Globo.

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De acordo com o material, o turismo tem contribuído para a difusão da doença neste novo momento, incluindo uma mudança na idade média dos infectados. Antes ficava na faixa dos 60 anos, com maior impacto, o que agora reduziu para os 30 anos.

Em Chipiona, na Espanha, imagens mostram que os espaços foram ocupados na faixa da areia com distanciamento entre as barracas. O fato foi comemorado pela prefeitura local. O distanciamento deve ser seguido até mesmo dentro da água do mar.

Diante do avanço dos casos na Europa, os países começaram a impor novas regras de distanciamento social em meio ao verão. Um alerta para Santa Catarina.

Aliás

O frio na Serra Catarinense na última semana servirá de padrão para o turismo de verão. Evidentemente, haverá uma distância de quatro meses entre os dois momentos, mas os descuidos e aglomerações registradas por conta da neve mostram que o trabalho sanitário será grande nas praias.

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Como não há perspectiva de vacina para 2020, o litoral catarinense terá de conviver com um verão de coronavírus como uma ameaça real. Por isso cabe aos prefeitos da região se antecipar e discutir estratégias para um dos principais produtos do Estado.