O clima esquentou nas bastidores do PSD depois das primeiras definições da segunda temporada do governo Carlos Moisés da Silva (PSL). Para comandar a Casa Civil, o governador reconduzido ao cargo indicou Eron Giordani, que era braço-direito de Julio Garcia (PSD). Ele também já foi chefe da Casa Civil de Cesar Souza Junior (PSD) na prefeitura de Florianópolis. Giordani é filiado ao PSD. Em suas redes sociais, neste sábado (28), o ex-governador Raimundo Colombo (PSD) demonstrou descontentamento com o apoio do partido da Moisés.

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Segundo Colombo, o partido não deve participar do atual governo de Santa Catarina: 

“Considero isso um grande erro. É esse posicionamento que irei levar na reunião da executiva do partido na próxima terça-feira”. 

Publicamente, o PSD ainda não anunciou um apoio formal a Moisés. Mas a entrada de Giordani em um dos principais cargos da gestão estadual sinaliza para uma adesão da sigla à segunda temporada do governador do PSL.

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Veja o que Colombo postou nas redes sociais:

Na última semana, durante as conversas que antecederam seu retorno ao cargo, Moisés se reuniu com o presidente da Alesc, Juliio Garcia, e o presidente estadual do PSD, o deputado Milton Hobus (PSD). Dias depois veio a nomeação para a Casa Civil, mais um indicativo de que os pessedistas caminham para integrar formalmente o governo.

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Ao responder seguidores nas redes sociais, Colombo disse que é dever votar projetos e apoiar todas as ações a favor de SC. Entretanto, escreveu que “não participar do Governo é questão de coerência”.

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