A informação de que o presidente Jair Bolsonaro teria decidido se filiar ao PL, publicada inicialmente pelo jornal O Globo, mexe no tabuleiro das pré-candidaturas em Santa Catarina e turbina o projeto de Jorginho Mello (PL). O senador apostou na estratégia de colar sua imagem ao bolsonarismo, com direito a um lugar na tropa de choque do governo na CPI da Covid. Mas a possibilidade de dividir o partido com o presidente, mais do que o palanque, representa uma vantagem estratégica.

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Além de animar as bases, a filiação de Bolsonaro pode atrair novos nomes localmente para o PL. É o caso de Luciano Hang, que já foi convidado por Jorginho para concorrer a senador pelo partido e poderia aderir ao projeto do senador com a decisão de Bolsonaro.

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A dúvida que persiste é se seria possível, em Santa Catarina, uma aliança PL-PP, como a que está se desenhando em âmbito federal, com o PP indicando o vice. Diante da hipótese de Bolsonaro voltar para o Progressistas, o senador Esperidião Amin (PP) estava animado com a viabilidade de sua pré-candidatura ao Governo do Estado. Com a ida de Bolsonaro ao PL, o cenário muda.

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Embora a parceria PP-PL não esteja descartada em Santa Catarina, a maioria das fontes ouvidas pela coluna nesta segunda-feira (8) consideram a possibilidade pouco provável. Uma parte, no entanto, aposta que se for uma decisão do diretório nacional, a dobradinha poderia ocorrer. Nesse caso, Jorginho poderia concorrer ao lado de figuras conhecidas do PP como Juarez Ponticelli ou Angela Amin.

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