A CPI da Covid aprovou, nesta quarta-feira (23), um pedido de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar quanto as motociatas promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro têm custado aos cofres públicos. Neste fim de semana, o “passeio de moto” ocorre em Chapecó.
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O argumento dos senadores é que, além de provocar aglomerações, os passeios do presidente mobilizam uma grande estrutura – e isso tem preço. São aeronaves oficiais, equipes de segurança, combustível e diárias para os agentes.
Para organizar o esquema de segurança da motociata de Chapecó, por exemplo, as equipes da presidência da República já começaram a chegar na terça-feira (22). O passeio está marcado para sábado (26).
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O esquema local de acompanhamento da motociata caberá à Polícia Militar. A princípio, as equipes envolvidas serão da região Oeste, e não haverá reforço enviado de outras regiões do Estado.
Em São Paulo, onde Bolsonaro participou de motociata no dia 12 de junho, a Secretaria de Segurança Pública calculou que os gastos tenham somado R$ 1,2 milhão para o reforço no policiamento na Capital e na cidade de Jundiaí, por onde passou o presidente. Esses foram os gastos do Estado de São Paulo, sem contar o que saiu dos cofres da União.
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O requerimento para apurar os custos das motociatas foi apresentado pelos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Rogério Carvalho (PT-SE). Os senadores governistas questionaram a pertinência do pedido e votaram contra, mas o requerimento acabou aprovado por maioria.
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