O mercado imobiliário de Itapema começou o ano na segunda posição do ranking FipeZap+, que pesquisa o metro quadrado em 50 cidades no Brasil. A cidade ultrapassou Vitória (ES) e está atrás apenas de Balneário Camboriú, que desde abril do ano passado ocupa o primeiro lugar na lista.

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O metro quadrado em Itapema, em janeiro de 2023, chegou a R$ 10.614. Nos últimos 12 meses, a cidade registrou 16,54% de valorização. É praticamente o triplo da média calculada pelo FipeZap+ nas 50 cidades analisadas, entre elas 16 capitais.

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A alta de preços em Itapema está conectada com a vizinha Balneário Camboriú. Com a escassez de terrenos na Praia Central de Balneário, Itapema passou a atrair mais investimentos da construção civil – e repetiu a tendência de lançamentos de luxo e alto padrão, que são uma especialidade da indústria local.
Boa parte dos investidores na região são do agronegócio. Os bons resultados do setor nos últimos anos ajudaram a impulsionar as vendas.

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Os apartamentos milionários se tornaram um ativo ainda mais atraente a partir do início da pandemia, quando a instabilidade da economia incentivou os investimentos no mercado imobiliário. A região se tornou terreno fértil para a proliferação de imóveis voltados aos investidores -e para edifícios cada vez mais altos.

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Com regras mais restritivas do que Balneário, Itapema também está entrando na corrida dos arranha-céus, com projetos que ultrapassam os 200 metros de altura, como o VR Tower, da Nova Empreendimentos, ou o L`Atelier, da Embraed – construtora de Balneário Camboriú que expandiu os negócios para a cidade vizinha.


Em dezembro, a Embraed fez uma concretagem histórica para o início das obras do L´Atelier. Foram 3,8 mil metros cúbicos de concreto, o equivalente a 500 caminhões betoneiras e 400 mil quilos de aço. O processo levou cinco dias e mobilizou mais de 50 pessoas.

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