Lideranças do PT em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul pediram a presença do presidente Lula (PT) para acompanhar de perto os estragos causados pelas enchentes que voltaram a assolar os dois estados nos últimos dias. No entanto, a informação da assessoria do presidente, confirmada à coluna, é de que Lula, que passou por uma cirurgia no quadril em outubro, ainda não teve autorização médica para viajar.

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A expectativa é que a liberação do presidente ocorra somente na próxima semana. Até lá, qualquer deslocamento está descartado.

A possibilidade levantada no fim de semana é de que o governo federal envie ao Estado um dos ministros. O nome seria o de Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional, que já esteve em SC em outubro, quando também passaram pelo Estado a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Como divulgou a coluna de Anderson Silva, nesta terça Waldez Góes receberá o fórum parlamentar catarinense em Brasília para uma reunião sobre o efeito das chuvas em SC.

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No domingo, o governador Jorginho Mello (PL) usou as redes sociais para cobrar ajuda do governo federal. Em uma mensagem em vídeo, afirmou ter orientado a bancada a buscar recursos e disse SC poderia ter de volta os R$ 465 milhões que investiu nas rodovias federais – dinheiro aplicado entre 2021 e 2022, em um convênio do governo Moisés (Republicanos).

Em geral, no fim de semana cresceu a pressão do bolsonarismo em SC sobre o governo Lula nas redes sociais. Nos bastidores, o movimento é lido como uma “vacina” ao que ocorreu durante as cheias de outubro, quando uma série de anúncios, como liberação de recursos e do saque do FGTS, por exemplo, feitos diretamente pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), colocaram o governo federal na “vitrine”.

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A perspectiva de que Lula fará uma nova rodada de viagens internacionais a partir do fim do mês – quando estará liberado pelos médicos – promete dar munição nova à oposição.

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