As empresas catarinenses foram as que mais aumentaram a presença no ranking 500 MAIORES DO SUL. O Rio Grande do Sul segue com o maior número de companhias na lista – 195 – mas perdeu duas em relação ao ano passado. O Paraná também perdeu oito empresas, ficando com 164. Já Santa Catarina passou para 141 representantes, 10 a mais que na edição divulgada em 2022.
Continua depois da publicidade
Receba notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp
Há outras vitórias conquistadas pelas catarinenses. Elas exibem, por exemplo, o menor nível de endividamento (53,3%), contra 55,2% das paranaenses e 56% das gaúchas. A rentabilidade também é a maior entre os estados do Sul: 13,5%, bem acima das representantes do Paraná (10,1%) e das companhias sediadas em solo gaúcho (8,8%).
Produzido pelo Grupo AMANHÃ e PwC Brasil, o levantamento é o maior ranking regional de empresas do Brasil – e esta edição traz um marco histórico. Pela primeira vez, as maiores companhias de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul ultrapassaram o primeiro trilhão em vendas. Quem mais faturou foi a catarinense Bunge (R$ 78,7 bilhões), de Gaspar, que também lidera o ranking como a maior empresa do Sul pela quinta edição consecutiva. Outra novidade desta edição é o banco cooperativo Sicredi, que tomou o lugar da catarinense BRF e agora é o segundo colocado na lista.
Luciano Hang “testa” superjato milionário
Continua depois da publicidade
As 500 empresas listadas exibiram um faturamento total de R$ 1,1 trilhão em 2022, montante 18,5% a mais do que o exercício de 2021. O pelotão das 500 também conseguiu elevar seus indicadores de desempenho. As bilionárias presentes no ranking são as grandes responsáveis pelo alcance histórico. Juntas, as 192 integrantes do clube do bilhão, 29 a mais que na edição anterior, venderam R$ 1 trilhão em 2022, o equivalente a 89% de toda receita líquida do primeiro pelotão de 500 MAIORES DO SUL.
No geral, a soma dos patrimônios das 500 alcançou no ano passado R$ 485,5 bilhões – o que representa alta de 10,5% quando comparado ao ano de 2021. O lucro líquido também cresceu entre os dois períodos, ainda que a porcentagem seja pequena: 2%, para R$ 90,4 bilhões. Porém, analisando em perspectiva, o salto foi bem maior. Ao comparar a soma dos lucros de 2018 (R$ 41,2 bilhões), antes do advento da pandemia de Covid-19, o incremento foi de 119,4%. Itaipu Binacional (R$ 7,9 bilhões), Sicredi (R$ 5,9 bilhões) e Klabin (R$ 4,6 bilhões) figuraram entre os lucros mais vistosos no exercício de 2022, segundo o ranking do Grupo AMANHÃ e PwC Brasil.
Tribunal derruba liminar que afastou comando de construtora de luxo em SC
– Enquanto as empresas do Paraná somam o maior lucro líquido da pesquisa, o Rio Grande do Sul sustenta as maiores e as mais rentáveis e Santa Catarina se destaca pelo maior aumento de representantes da edição. Mostras de que as companhias da região estão se movimentando e buscando alternativas no mercado. Igualmente, neste cenário, a inovação se mantém como um fator essencial, ainda mais no caso das startups do agronegócio, que seguem se expandindo seus negócios junto às companhas tradicionais – avalia Carlos Peres, sócio e líder da PwC Brasil na região Sul.
Quem são os catarinenses mais ricos, segundo a Forbes:
Continua depois da publicidade
Leia mais
Por que Jorginho Mello agradeceu “coragem” de Lula
Os detalhes e o que esperar do julgamento que pode cassar Jorge Seif
Tribunal derruba liminar que afastou comando de construtora de luxo em SC