Com melhor qualidade de vida, mais informações e avanços da medicina, as pessoas estão cada vez mais longevas. O grupo da terceira idade ou simplesmente pessoas de mais idade já tem renda de aposentadoria ou benefício social, mas diante do elevado custo de vida e série de oportunidades, muitos também desejam aumentar a renda. Entre as opções estão seguir tralhando, fazer uma transição de carreira ou abrir um negócio próprio, destaca o administrador e consultor Gilson Zimmernann, de Florianópolis, Santa Catarina, especialista em economia na terceira idade.
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O Dia Internacional do Idoso, celebrado em 1º de outubro – nesta quarta-feira – é ideal para fazer novos planos. Entre os diversos dados sobre esse cenário, Gilson Zimmermann destaca que em 2030, pelas projeções do IBGE, o total da população do Brasil com 60 anos ou mais vai superar o número de crianças de zero a 14 anos. Serão 3 milhões de pessoas a mais acima de 60 anos de idade.
– O país precisa adequar políticas públicas a essa realidade e criar mais oportunidades de empreendedorismo e de empregabilidade para essas pessoas. É necessário que a receita de cada pessoa, de cada família seja mantida. Isso porque se a aposentadoria tem valor irrisório, a pessoa não consegue uma subsistência adequada – alerta Zimmermann.
Segundo ele, as pessoas têm uma segunda vida após os 50 anos ou 60 anos. Então, podem ter uma nova carreira, adquirir novos conhecimentos, empreender ou ser empregado. Assim, consegue uma melhor qualidade de vida e dinamizam o que se chama também de “economia prateada”.
– Um dos principais desafios enfrentados pela economia prateada é a criação de produtos e serviços que promovam o bem-estar e a qualidade de vida dos idosos, ao mesmo tempo em que proporcionam independência e autonomia. Nesse contexto, os empreendedores desempenham um papel fundamental ao desenvolverem tecnologias inovadoras, dispositivos médicos, soluções de moradia, serviços de cuidados de saúde e programas de bem-estar adaptados às necessidades específicas dos idosos – explica o consultor.
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Zimmermann destaca que outro aspecto importante para a economia desse grupo é a inclusão digital e tecnológica entre idosos. De olho nisso, tem muitos empreendedores investindo nesse tipo de serviço.
Em cenário de crescente número de pessoas da terceira idade e melhor qualidade de vida, um estado como Santa Catarina e um país do tamanho do Brasil necessitam dar mais atenção, impulsionar negócios e soluções voltadas a esse público. São pessoas com elevado potencial de consumo, mas também com elevada capacidade de trabalho.
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