Uma das entidades empresariais mais influentes no estado e no Sul do Brasil, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) realiza sempre na terceira sexta-feira de cada mês uma reunião da sua diretoria na sede da entidade, em Florianópolis. Os temas são relevantes, de interesse do setor e da sociedade. A reunião desta sexta-feira (19) foi a primeira sob a liderança do novo presidente da entidade, Gilberto Seleme. Ele disse que as reuniões seguirão com esse perfil, mas em algumas, a entidade vai convidar lideranças nacionais para fazer palestras.

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– A gente vai adaptando conforme a realidade. Eu quero sempre, no mínimo a cada duas ou três reuniões, trazer uma personalidade nacional. Para a reunião de outubro, o convidado especial é o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Também pensamos em convidar o ex-presidente Michel Temer e o ex-ministro Paulo Guedes. São pessoas que podem trazer novidades de interesse dos industriais. A economia é muito dinâmica e, por isso, acreditamos que essas palestras são importantes – afirmou Seleme.

A reunião desta sexta foi com temas densos. Um deles foi panorama sobre os impactos do tarifaço na economia do estado. Este trabalho tem à frente três executivos da casa: o economista-chefe Pablo Bittencourt, a presidente da Câmara de Comércio Exterior Maria Teresa Bustamante e o diretor de Relações Institucionais e Jurídicas, Carlos Kurtz.

De volta de missão à China, o diretor regional do Senai e diretor de Gestão de Mercado, Fabrizio Pereira falou sobre a aceração do mundo digital na economia e na vida das pessoas no país asiático.

O empresário Jean Carlos Ferrari, diretor da Fersiltec, indústria de Timbó, no Vale do Itajaí, apresentou a trajetória da empresa que é voltada para a automação de processos industriais. Ele é um exemplo de aluno do Senai que se tornou empresário.

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O industrial de Xanxerê Alceu Lorenzon, diretor da Alcaplas, indústria de produtos de reciclados de plástico, apresentou na reunião o projeto Tampinha do Bem, que é desenvolvido pela empresa, pela Fiesc e pelo Sindiplast, sindicato de indústrias do setor. A arrecadação de tampinhas resulta em doações para entidades sociais.

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