Como as mulheres desejam chegar em 2030? Com o objetivo de desafiar mais mulheres a cuidarem melhor do seu futuro tendo um dos pilares no esporte, o futuro Hospital Baía Sul Mulher, de Florianópolis realizou nesta sexta-feira (14) o pré-evento Run Mulher “A Mulher em 2030. Quatro temas estratégicos foram abordados por mulheres especialistas em cada área: Dani Muniz falou sobre nutrição, Lia Kubelka, sobre DNA e longevidade, Claudia Rosa sobre investimentos e Mell Porto sobre esportes.
Continua depois da publicidade
Entre na comunidade exclusiva de colunistas do NSC Total
O painel, que lotou o auditório da Quanta Previdência, foi um pré-evento da RUN Mulher, corrida de cinco quilômetros que será realizada em Florianópolis em 08 de março, Dia Internacional da Mulher. Com diversos apoios, o evento foi apresentado por Samantha Batista, do Lide-SC e teve as participações da head de Gente, Cultura & Educação da Quanta, Mayara Santos, e da gerente-geral de Telejornalismo da NSC TV, Daniella Peretti, que falou sobre o projeto Antonietas.
Veja mais fotos das palestantes e participantes do evento A Mulher em 2030:
Primeira palestrante do evento, a nutricionista esportiva e comportamental Dani Muniz destacou que a nutrição requer alimentação correta porque faz bem para tudo, além de nutrir o corpo, colabora para o bem-estar e disposição para o trabalho, entre outros impactos positivos. Mas ela colocou como fundamental também o movimento, isto é, a necessidade de as pessoas fazerem atividade física.
Continua depois da publicidade
– Escolha uma atividade física e faz como se fosse uma medicação diária. O corpo foi feito para se movimentar. Seja qual for a atividade, isso é superimportante. E escolha os alimentos que fazem sentido e que fazem você se sentir bem – recomendou Dani Muniz.
A cientista e empresária Lia Kubelka Back, fundadora da empresa Biogenética, de Florianópolis, falou sobre a importância de usar o conhecimento genético para melhorar a qualidade de vida e a longevidade. Segundo ela, os testes individuais são para pessoas de qualquer idade e podem melhorar tanto a saúde de um recém-nascido, quanto de uma pessoa com mais de 80 anos.
– É muito importante a gente conhecer o nosso código (genético) para poder entendê-lo e otimizar esse processo, fazendo com que fique mais fácil diminuir o apetite, perder peso ou aquela gordurinha que está incomodando há muito tempo – afirmou Lia Kubelka, ao observar que o teste de DNA indica predisposição para doenças crônicas, síndromes e alergias.
A consultora e empresária paulista Cláudia Rosa, maior investidora-anjo do Brasil, levou para o evento da Run Mulher informações estratégicas sobre investimentos, negócios e renda para as mulheres. Destacou que é importante investir pensando no longo prazo e que o melhor é começar cedo, poupando de 10% a 20% da renda. É essa a lição que ensina para a filha adolescente: investir 20% da mesada de R$ 250.
Continua depois da publicidade
– A gente cuida da saúde, a gente cuida dos nossos filhos, da família, do pai, da mãe, de todo mundo. E nós também precisamos cuidar das nossas finanças. Hoje, já somos mais de 50% de mulheres empreendendo (no Brasil) e esse número vai continuar crescendo. A mulher, a partir do momento que cuida da vida financeira dela, consegue tomar decisão de tudo o que quer na vida. Fica dona da sua vida. Então, acho que isso é importante. Para 2030, teremos, com certeza, muito mais mulheres sendo protagonistas das suas vidas – destacou Cláudia Rosa.
A ultramaratonista e advogada Mell Porto também foi enfática ao incentivar a prática de atividade física, mesmo diante da correria diária da maioria. Um dos propósitos dela é inspirar outras pessoas a praticar esportes. No seu Instagram, onde tem mais de 133 mil seguidores, informa que o próximo grande desafio é correr 100 quilômetros.
– Eu costumo dizer que eu sou uma mulher muito melhor depois que comecei a correr. Costumo dizer que a minha vida é muito melhor, a minha família é muito melhor quando eu estou treinando por um ciclo de maratona porque me gera uma confiança, uma paciência, uma resiliência, uma autoconfiança e uma segurança que eu reverbero para todas as outras áreas da minha vida – revelou a ultramaratonista.
– Socialmente, a corrida é uma forma de enfrentamento à violência e à insegurança, porque mulheres acabam correndo juntas, acabam se tornando mais confiantes e acabam aprendendo a se defender melhor. Também tem a questão dos eventos, a parte social e como este que a Run Mulher está promovendo – comentou ela.
Continua depois da publicidade
Mell Porto foi a atleta escolhida para apresentar a camiseta cor de rosa da Run Mulher, que será usada por todas as participantes da corrida do dia 8 de março. A propósito, as quatro palestrantes informaram que praticam atividade física. Dani, Cláudia e Mell correm e Lia disse que se sente melhor com atividades menos intensivas, confirmando o que apareceu no teste genético dela.
A Run Mulher é aberta a mulheres interessadas em participar e, para isso, devem se inscrever no site do evento. Será uma prova de cinco quilômetros (para correr ou caminhar), realizada na rodovia José Carlos Daux (SC-401), tendo como ponto de partida a frente do novo Hospital Baía Sul Mulher, que tem previsão para ser inaugurado ainda este ano.
Leia também
Resort do litoral de SC é eleito um dos melhores do mundo pelos seus hóspedes
Saiba quais bairros de Florianópolis têm os imóveis milionários mais caros
“Trump, às vezes, parece um elefante numa loja de porcelana”, diz empresário europeu
Comércio de SC fecha 2024 com crescimento acima da média do país, mostra IBGE
Edifícios inovadores têm vendas aceleradas em bairro parque no litoral de SC
Contas de luz de 2,8 milhões de clientes da Celesc ficam mais baratas com bônus de Itaipu







