A guerra de tarifas protagonizada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump tem exigido precauções do mundo todo. Questionado sobre eventuais impactos no setor hoteleiro, o fundador e presidente do grupo multinacional Vila Galé, de Portugal, Jorge Rebelo de Almeida, disse que o setor é resiliente, mas não deixou de fazer comparação curiosa sobre Trump durante entrevista, em Florianópolis, esta semana.  

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– O Trump, às vezes, parece um elefante numa loja de porcelana. Ele mexe, quebra tudo – disse o hoteleiro que lidera grupo de hotéis premium com atuação na Europa e América Latina, com forte presença no Brasil.

Para o empresário, hoje o setor hoteleiro é resiliente, aguenta mais esses disparates. Ele avalia que o que o governo americano está fazendo hoje é o que se fazia negociando. O Trump parece que prefere fazer coisas de forma abrupta.

– Eu acho que a gente precisa negociar. A diplomacia não é o forte de Trump. Ele ameaça. Pode se dar bem, pode se dar mal. Ele ameaçou o Canadá, ameaça toda gente…”, comentou Jorge Rebelo de Almeida.

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Na avaliação do hoteleiro, podem acontecer pressões de empresários americanos para que o presidente seja mais flexível. Isso porque a forma de gerir negócios é a diplomacia e não a “porrada”.

– Eu comecei a minha vida profissional como advogado. Há uma expressão assim: “Vale mais um mau acordo que uma boa demanda” – afirmou ele.

Sobre os turistas dos Estados Unidos, Jorge Rebelo de Almeida disse que são pessoas ótimas, bons clientes, muitos frequentam hotéis e resorts do Grupo Vila Galé.

Jorge Rebelo falou em Florianópolis, segunda-feira, sobre estudos para o grupo fazer investimentos no setor hoteleiro no estado de Santa Catarina. Três projetos estariam em análise. Disse que a empresa tem sólida condição financeira e investe, principalmente, recursos próprios.

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