Mais abrangente para empresas desde janeiro de 2024, o mercado livre de energia do país cresceu no último ano 53% em número de consumidores e avançou 12% em volume de energia consumida, segundo dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). O impulso principal é a nova etapa de liberação do mercado, pela portaria número 50, que permite que todos os consumidores de média e alta tensão, os do Grupo A, possam aderir a esse modelo.

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Essa expansão para mais empresas oportuniza mais negócios para quem já está atuando no setor. Um exemplo é o Grupo Vektor, de Joinville, Santa Catarina, que iniciou atividade nesse segmento em 2019 e oferece diversas soluções.

Ele Inclui a empresa Boreal Comercializadora, que opera na compra e venda de energia no mercado livre; a Vektor, que trabalha em gestão e representação de empresas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE); e, também, o Vektor Business Center, hub que incentiva um ecossistema de startups a esse setor.

O CEO Sandro Bittencourt de Souza, que tem 27 anos de experiência no setor elétrico, destaca que o Grupo Vektor atua para facilitar a relação de quem gera e de quem consome energia no país. Hoje, a empresa tem mais de 500 clientes em diversos estados.

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– O mercado livre de energia é uma oportunidade para empresas que buscam otimizar custos, ampliar o consumo de energias renováveis e atuar de maneira mais sustentável. Nosso papel é facilitar essa transição e oferecer suporte especializado – afirma o empresário.

A maior liberação a partir de janeiro do ano passado motivou expectativas de que muitas empresas adeririam ao mercado livre, no qual podem pagar cerca de 30% a menos na conta de luz no fim de cada mês.

De acordo com a Abraceel, em 2024 houve a adesão de 19.551 empresas ao modelo de consumidor livre. Projeções indicam que até 2030, esse número chegará a 90 milhões de consumidores. Isso incluirá mais empresas e também consumidores residenciais.

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