O Brasil precisa travar uma batalha para atingir o equilíbrio fiscal na avaliação do ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, economista com PhD pela Universidade de Harvard e professor da PUC-Rio que fez palestra ontem na Fiesc sobre perspectivas econômicas.
Continua depois da publicidade
– Será preciso rever não apenas assuntos previdenciários, despesas com pessoal, estabilidade de funcionários públicos, cargos comissionados, assuntos difíceis nas três esferas de governo, mas também é preciso conduzir tudo o que é para o bem da maioria – disse Franco que citou na palestra um estudo do Banco Mundial segundo o qual, se o Brasil ajustar todo o setor público terá uma economia de 8,36% do PIB e voltará a ter superávit primário.
Para ele, é preciso acabar com a estabilidade do emprego no setor público. Também é necessário pagar no setor púbico o mesmo que o setor privado. Hoje, os salários de funções federais no país são 67% superiores aos do setor privado e aí falta recurso para serviços aos cidadãos. Isso não ocorre no mundo desenvolvido.
Facisc amplia
Com o objetivo de ampliar a oferta de soluções empresariais que beneficiam organizações e geram receitas, a Facisc realiza hoje e amanhã a 13ª Convenção das Soluções Empresariais em Florianópolis. Vão participar executivos de entidades de SC e de outros Estados. A Facisc incentiva a oferta de soluções há 20 anos. Por isso, hoje 91% das receitas das associações vêm de serviços e 9%, das mensalidades de associados.
Continua depois da publicidade
Leia outras publicações de Estela Benetti
Veja também:
BRF dá férias coletivas em Goiás
Feira de negócios e gestão em tecnologia ocorre no Oeste até sexta-feira