Ao constatar que as empresas foram as mais afetadas pelos ventos do ciclone bomba de terça-feira, o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem), solicitou ao governo do Estado postergação do recolhimento de ICMS e maior oferta de crédito emergencial do Badesc e BRDE para empresas. Agora, uma parte das empresas de SC têm que enfrentar duas crises de alto custo: a pandemia e os danos do ciclone.

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– Este infortúnio agrava ainda mais a crise que já vivemos em meio ao Covid-19, que nos impôs uma perda de quase meio milhão de empregos formais, uma quebradeira generalizada de empresas e fragilidade ao nosso tecido social, além dos prejuízos de saúde e da vida – argumentaram as sete entidades empresariais em ofício ao governador Carlos Moisés.

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As entidades entendem que a postergação de ICMS vai ajudar na reconstrução das coberturas das edificações, que foram as mais atingidas pelos ventos. Linhas de crédito para capital de giro também vão ajudar as empresas nessa reconstrução.

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Integram o Cofem as federações das Indústrias (Fiesc), Comércio (Fecomércio/SC), Agricultura (Faesc), Transportes (Fetrancesc), Associações Empresariais (Facisc), Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL/SC), Micro e Pequenas Empresas (Fampesc) e o Sebrae-SC.