Reconhecido pela ONU, projeto para presídio de Blumenau recebe propostas de investidores

O projeto de Parcerias Público-Privadas (PPPs) para a construção da nova penitenciária de Blumenau vai receber propostas de investidores nesta terça-feira (3) para a construção do empreendimento. Mas antes, o governador Jorginho Mello e equipe foram surpreendidos com um reconhecimento internacional. A Organização das Nações Unidas (ONU) considerou o projeto uma referência em desenvolvimento social e pediu para que fosse apresentado em evento da Comissão Europeia em Belgrado, na Sérvia, há duas semanas.

O projeto chamou a atenção da ONU por oferecer uma solução completa de recuperação de detentos, afirma o presidente da Invest SC, Renato Lacerda, que apresentou o projeto no evento europeu.

– É um projeto que ganhou destaque internacional pela qualidade do seu desenvolvimento com foco social, recuperação da pessoa privada de liberdade através do estudo, do trabalho e o cuidado com a família. Cuida para que a família não fique desamparada e que o detento possa, depois de cumprir a dívida com a sociedade, retornar qualificado ao mercado de trabalho. Num estado com pleno emprego, o ex-interno pode conseguir um emprego de boa qualidade – explica Lacerda.  

A penitenciária de Blumenau é uma das planejadas pelo governo de SC com essas características de atendimento aos detentos. Ela está em processo de concessão ao setor privado que prevê, para esta terça-feira (3) o recebimento de propostas de investidores para construir e apoiar nas operações do complexo, que seguirá sob a gestão da Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP/SC).

A expectativa da Invest SC é de que serão apresentadas duas ou três propostas. E, se tudo der certo, o governador Jorginho Mello e equipe poderão bater o martelo da bolsa de valores B3, em São Paulo, dia 10 de junho.

Ainda sobre o evento em Belgrado, que era sobre desenvolvimento sustentável, Lacerda disse que o projeto catarinense foi muito bem recebido e despertou interesse de lideranças de outros países que vieram solicitar mais informações.  

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