Há nove meses atuando em Blumenau, a empresa de compartilhamento de patinetes elétricos Flipon está surpresa com o comportamento da população da cidade. A conservação dos equipamentos e a organização deles nas calçadas e praças chamam a atenção dos gestores do negócio. Cerca de 1,8 mil pessoas deslocam-se com os veículos elétricos todos os meses, número considerado bom.

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Segundo Kenedy Galdino, diretor de expansão da Flipon, Blumenau destaca-se entre as 18 cidades onde a empresa opera pelo uso responsável dos patinetes. Eles costumam ser devolvidos em boas condições e em local adequado.

— Existe uma cultura de organização diferente em Blumenau. Já vimos pessoas que não usam o serviço, que não têm nada a ver com ele, mas ao perceberem um patinete fora do lugar, arrumam — comenta Galdino.

De segunda a sexta-feira, o número de viagens varia de 120 a 180. Nos fins de semana e feriados, de 300 a 400. Os meses de eventos na cidade, como outubro (Oktoberfest) e dezembro (Natal), tiveram os melhores resultados. Por enquanto, segundo Galdino, houve apenas duas quedas em que os usuários precisaram ser atendidos por socorristas, mas sem gravidade.

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Motos elétricas no trânsito de Blumenau precisam de mais atenção.

Hoje há 150 patinetes distribuídos por 22 pontos da região central e de bairros como Vila Nova, Velha, Garcia e Itoupava Seca. Há planos de implantar novos pontos na região da Ponta Aguda. Quanto ao trânsito, Galdino diz que os desafios são os já conhecidos, comuns a cidades do mesmo porte. A empresa indica que os usuários prefiram as ciclofaixas e tomem cuidado ao compartilhar calçadas com pedestres.

O custo para rodar nos patinetes varia conforme o tempo de uso. São R$ 3,50 para desbloquear o equipamento e mais um valor por minuto, que é de R$ 0,95 centavos. A partir de maio, esse valor vai reduzir para R$ 0,50 centavos de segunda a sexta. No fim, um deslocamento da prefeitura até o Parque Ramiro, por exemplo, custa cerca de R$ 10.

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