
análise tática
Quando a maioria – jornalistas, comentaristas, adversários e até outros técnicos – poderia apostar em um time do Figueirense mais fechado, correndo menos riscos, com muito mais cautela, Jorginho foi pra cima da Chapecoense. Sem pensar duas vezes.
Sim, porque era o Figueirense, eliminado na primeira fase, que havia dispensado jogadores, inclusive titulares, que prevê muitas contratações e reformulações para a Série C, contra a Chapecoense, que foi soberana no primeiro turno do Estadual, quatro pontos distante do segundo colocado, o Brusque, e 15 pontos (equivalentes a cinco vitórias) a mais que o próprio Figueirense.
Some-se a tudo isso o passeio que a Chapecoense havia aplicado no turno, no mesmo Orlando Scarpelli, quando venceu por 3 x 1 com sobras. Aliás, naquele jogo, o Figueirense só conseguiu competir no segundo tempo, quando passou a se organizar no campo de defesa, fechando os espaços.
O Figueirense entrou em campo no domingo arriscando tudo. Jogou praticamente com os dois zagueiros sozinhos no mano a mano atrás. Tinha uma linha ofensiva e agressiva na frente com quatro jogadores. Na imagem acima a jogada do primeiro gol, com Everton Santos se lançando pela direita e invertendo posição com Alê Santos.
A imagem mostra três jogadores do Figueirense em marcação encaixada por dentro na saída de bola da Chapecoense. Tiago Coser tenta dar a saída e a bola é recuperada por Giva, que faz a pressão nele. Ao lado estão encaixados Fabrício, mais a esquerda, e Khevin, um pouco mais atrás. Os dois cuidam de Moisés Ribeiro e Lima, pressionado os homens de saída de bola no meio de campo.
A bola é recuperada e rapidamente Everton Santos é acionado pela direita. A linha defensiva da Chape está com apenas três jogadores e Giva aproveita o espaço pra se antecipar, pegando de primeira o cruzamento de Éverton Santos.
> "Deixaram a gente sonhar", diz Éverton Santos, capitão do Figueirense
> Figueirense acerta parceira com LA Sports visando a montagem do elenco para a Série C