Blumenau terá um novo prefeito a partir da próxima semana. O atual vice, Mário Hildebrandt (PSB), vai assumir o posto a ser deixado por Napoleão Bernardes (PSDB) na quinta-feira. O tucano mira as eleições de outubro.
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Hildebrandt vem, de certa forma, sendo preparado desde que assumiu ao lado do titular, em janeiro do ano passado. Há tempos não se via um vice-prefeito tão presente e atuante, tanto que ganhou uma secretaria para chamar de sua. E não é uma secretaria qualquer. É de lá que ele gerencia algumas das mais importantes obras de infraestrutura urbana de Blumenau.
Além disso, Mário também tem muita gente da confiança dele no governo municipal, em especial na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, pasta que ele mesmo assumiu no governo de João Paulo Kleinübing e com a qual ele se sente muito à vontade. Antes de vereador e secretário, o futuro prefeito da cidade geriu o Centro de Recuperação Nova Esperança (Cerene), entidade que trabalha com a recuperação de dependentes químicos, e tem o trabalho reconhecido na comunidade luterana.
Resta a dúvida a ser esclarecida nos próximos meses: como será a administração Mário HIldebrandt? O que pode ele fazer pela cidade nos próximos dois anos e oito meses?
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O ponto positivo é saber que ele não vai cair de paraquedas no cargo. Como dito anteriormente, o atual vice-prefeito acompanha de muito perto a administração de Napoleão Bernardes e tem perfeita noção dos caminhos que estão sendo tomados.
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É bem possível que boa parte o governo dele seja uma continuidade do que vem sendo feito nos últimos cinco anos e três meses, mas se engana quem pensar que ele será apenas um executor das ideias de Napoleão. Hildebrandt tem personalidade forte, metas políticas e ideias claras sobre o que ele imagina ser prioritário para a cidade e para a carreira dele. Certamente vai contar com mudanças no secretariado para alcançar esses objetivos.
Não consigo imaginá-lo como um rebelde a fazer loucuras com o volante da cidade nas mãos, mas ele pode surpreender tomando decisões inesperadas, sem aqui julgar se elas serão boas ou não. Uma coisa temos como certa. Teremos em Mário Hildebrandt um prefeito de fato, e não apenas de direito como podem imaginar alguns. Se as decisões dele farão bem ou mal à cidade só o futuro revelará.
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