Falta de boas ideias não será problema para tirar o segundo centro de inovação de Blumenau do papel. Alunos do curso de arquitetura e urbanismo da Furb desenvolveram, ao todo, 18 propostas para a futura estrutura que, ao lado do edifício que já existe, vai compor o distrito de inovação da cidade.

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Os trabalhos, sob orientação dos professores Christian Krambeck, Ketlin Montanari e Karol Carminatti, foram feitos para a disciplina “Ateliê V: Redes e Conexões com a Comunidade”. Cerca de 50 alunos se dividiram em duplas ou trios. Eles foram desafiados a propor um projeto que, além de estimular a inovação, valorizasse a sustentabilidade, a acessibilidade, o patrimônio histórico e a integração das pessoas em geral com a área.

— Escolhemos um desafio real, para que eles pudessem propor algo concreto — observa Krambeck.

Veja imagens dos projetos

A liberdade criativa dos estudantes foi estimulada, mas os professores pediram projetos viáveis, em termos de tamanho e técnicas construtivas, por exemplo. As ideias já foram apresentadas a representantes do ecossistema de inovação, entre eles membros da prefeitura. Não se descarta a possibilidade de que alguma delas sirva de referência para o projeto final.

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A universidade é um pilar importante da inovação e do desenvolvimento social e econômico. As pratas da casa da Furb mostraram, mais uma vez, que podem contribuir muito nesse processo. Mais detalhes de todos os projetos podem ser conferidos neste site.

Distrito de Inovação

No início deste mês, o governo do Estado anunciou um repasse de R$ 60 milhões para que Blumenau implante o primeiro distrito de inovação de Santa Catarina. Geograficamente falando, trata-se de uma área territorial que engloba um raio de pouco mais de três quilômetros no bairro Itoupava Seca que vai da Praça dos Músicos até o Senai.

Na prática, o distrito de inovação funcionará como um grande “laboratório de ideias”, com incentivos fiscais específicos para a instalação de novos negócios, estímulos ao empreendedorismo, à geração de empregos qualificados e à sustentabilidade e mudanças no zoneamento urbano para flexibilizar regras de construção e uso do solo, entre outras medidas.

O “coração” do distrito de inovação ficará na área que hoje já abriga o primeiro prédio do centro de inovação e o campus 2 da Furb. A antiga Casa Salinger e o terreno ao lado devem compor esse núcleo e foram considerados nos projetos elaborados pelos alunos da Furb.

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