Uma empresa têxtil de Gaspar está se preparando para abrir uma filial no Paraguai. A JN, do ramo de tecelagem, começou a estruturar uma operação de montagem de teares no país vizinho. O Brasil era o alvo prioritário, mas incentivos fiscais e uma menor burocracia pesaram na opção pelo investimento no exterior, diz o proprietário do negócio, Jorge Isensee.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Blumenau e região por WhatsApp

— O Brasil está muito complicado em questão de mão de obra e insegurança jurídica. No Paraguai o processo é mais simples.

A empresa já mapeou um galpão em Ciudad Del Este, localizada no departamento do Alto Paraná. Ali a ideia é montar teares e exportá-los para países do Mercosul – incluindo o próprio Brasil. Segundo Isensee, a estruturação do negócio ainda está em trâmite e as operações devem começar de fato entre seis meses e um ano.

Nos últimos anos, o Paraguai tem atraído capital estrangeiro por meio da chamada Lei de Maquila, que concede benefícios fiscais, redução de impostos e simplificação de processos com vistas à industrialização. Os incentivos chamaram a atenção da JN, que há cerca de dois anos buscou o consulado do país instalado em Curitiba para obter mais informações.

Continua depois da publicidade

— Fomos amadurecendo a ideia — conta Isensee.

O empresário mantém o pé no chão e ainda trata o investimento com cautela. A ideia é iniciar com uma operação pequena, para depois ir sentindo o mercado e, então, aumentar a equipe. Apesar dos benefícios fiscais, Isensee pondera outros desafios do negócio em território paraguaio, como a necessidade de capacitar mão de obra e adaptação com a cultura local.

Quais as maiores empresas de SC

Segundo o Ranking Valor 1000, com as posições em nível nacional

Leia também

Fábrica fica pequena e multinacional alemã projeta expansão milionária em SC

Rede de supermercados de SC tem falência decretada

Prefeitura de Blumenau sonda prédio da Unimed

Fundador vende ações e empresa de tubos e conexões de SC tem novo dono