A futura concessão da rodoviária de Blumenau à iniciativa privada deu mais um passo. A Sinart, empresa que demonstrou interesse em assumir a gestão do terminal, entregou na semana passada à prefeitura uma nova versão dos estudos de viabilidade econômica do negócio. Foi o município quem havia pedido atualizações da proposta original.
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As mudanças incluem mais espaço para lojas e serviços aos passageiros e uma área de embarque com ar-condicionado, pontos que o colega Evandro de Assis já havia adiantado.
A ideia da prefeitura é que os guichês de venda de passagens das empresas rodoviárias fiquem no segundo piso, o que forçaria a Secretaria de Trânsito e Transportes, que ocupa todo o espaço, a buscar uma nova sede. Já o térreo seria reservado a operações comerciais, ampliando as possibilidades de receita da concessão.
Segundo o secretário de Parcerias e Concessões, Marcelo Althoff, a questão viabilidade econômica do negócio é assunto resolvido. A partir de agora, a prefeitura vai se debruçar para analisar a nova versão do estudo da Sinart. Depois disso a proposta será levada à consulta pública e, posteriormente, à audiência pública.
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Althoff estima que todo esse cronograma possa levar até 180 dias para ser concluído. Com isso, um eventual edital de concessão só deve ir ao mercado em 2023.
Os estudos apresentados são resultado de um Procedimento de Manifestação de Intereresse (PMI) aberto pela prefeitura de Blumenau em 2021. Neste modelo de parceria público-privada, empresas interessadas têm a oportunidade de apresentar uma proposta sob medida para o negócio. O município pode aproveitar ou não as sugestões na hora de elaborar o edital de concessão.
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