A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) pediu pelo menos R$ 100 milhões ao governo federal, em caráter emergencial, para liberar rodovias no Estado que foram interditadas por conta das fortes chuvas nos últimos dias. O montante, estimado pela superintendência local do DNIT, é considerado necessário para desobstruir as BRs 280 e 282.

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Em ofício encaminhado nesta quarta-feira (7) ao ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, alerta que a demanda financeira pode ser ainda maior, já que há possibilidades de que outras estradas ainda possam “sofrer as consequências destes eventos climáticos extremos”.

No documento, a Fiesc destaca que as duas BRs são corredores logísticos estratégicos para a economia e a atividade portuária catarinense, e que contribuem para a geração de emprego e renda e arrecadação de impostos. Segundo a entidade, o entorno das rodovias concentra 107 mil empresas, responsáveis por 1,3 milhão de empregos.

O líder empresarial lembra ainda que os catarinenses já enfrentam estradas precárias em condições normais e cita uma pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) que apontou que 70% da malha catarinense foi classificada como péssima, ruim ou regular.

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“Este certamente é outro tema que exige consideração e reforça o pleito aqui apresentado”, assinala Aguiar no ofício.

De acordo com boletim da Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina divulgado no fim da manhã desta quarta, a BR-282 seguia bloqueada em Santo Amaro da Imperatriz, no km 22, e com sistema de pare-siga, com limitação de peso, em Águas Mornas, no km 34. Já a BR-280 continuava totalmente bloqueada entre Corupá e São Bento do Sul.

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