A Philips está tentando se desfazer da subsidiária de software de gestão hospitalar Tasy, e já contratou o Citi para assessorar a venda, informa nesta terça-feira (2) o Pipeline, site de negócios do Valor Econômico. A companhia incorporou o Tasy em 2010 ao comprar a Wheb Sistemas, empresa de Blumenau responsável pelo desenvolvimento do produto. É na cidade catarinense que a multinacional holandesa mantém um dos seus centros de tecnologia, que tem como um dos focos justamente soluções para a área médica.

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De acordo com o Pipeline, a Philips pretende vender 100% do ativo, que ela avaliou inicialmente em cerca de R$ 1 bilhão. Gestoras de fundos e investidores estratégicos já olharam a oportunidade. A aposta do mercado, complementa a reportagem, é que a empresa fique nas mãos de um investidor que consiga extrair mais sinergia e promover um “turnaround” do negócio, hoje considerado não muito rentável.

O Tasy é um prontuário médico eletrônico já usado em 1,4 mil hospitais da América Latina, mas o setor de saúde digital representa uma fatia pequena dentro da estratégia global da Philips, que por isso estaria disposta a vender o negócio, acrescenta o Pipeline.

Em julho, a coluna Broadcast, do Estadão, já havia antecipado que a companhia deveria colocar à venda 100% do Tasy. A coluna tentou, mas não conseguiu contato com a Philips para comentar o assunto até a publicação. O espaço segue aberto.

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