A segunda maior empresa de Santa Catarina vai deixar a B3, a Bolsa de Valores brasileira. A BRF, que no Estado em faturamento fica só atrás da Bunge – que mantém a sede da subsidiária brasileira em Gaspar –, informou ao mercado nesta segunda-feira (8) que ações de emissão da companhia serão negociadas somente até 22 de setembro. É nesta data que a incorporação dos papéis da empresa pela Marfrig será consumada.

Continua depois da publicidade

Na última sexta-feira (5), o Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a fusão entre BRF e Marfrig. A união criou uma nova superpotência no mercado global de alimentos, a MBRF, com receita estimada em R$ 152 bilhões e presença em 117 países.

Em fato relevante conjunto, BRF e Marfrig informaram que acionistas da BRF que detiverem papéis da empresa até 22 de setembro receberão, em troca, ações da Marfrig. Por outro lado, a partir do dia 23 deste mês, ações de emissão da Marfrig passarão a ser negociadas na B3 sob o código MBRF3.

Movimento semelhante já aconteceu com outras empresas catarinenses incorporadas, caso da Cia. Hering, que também deixou de ter papéis negociados na B3 ao ser adquirida inicialmente pelo Grupo Soma.

A posição das maiores empresas de SC no ranking Valor 1000

Leia também

Shopping em “novo centro urbano” no Litoral de SC ganha data de inauguração

Continua depois da publicidade

“Novo velho” líder: Havan volta ao topo do ranking das maiores empresas de varejo de SC

Empresa aprova investimento de R$ 125,9 milhões em usina de energia em SC

“Contam só metade da história”, diz prefeito de Blumenau sobre polêmica com policlínica