Uma notícia que me animou muito foi que a Nintendo vai lançar no Brasil a mídia física, o controle e o Switch OLED do novo Zelda, o Tears of the Kingdom. Eu como adoradora de ter as caixinhas dos jogos do videogame, por diversos motivos, fiquei feliz que não vou precisar comprar o game importado, que provavelmente seria bem mais caro. Até porque a Nintendo já disse que este Zelda vai custar mais do que os jogos do Switch normalmente custam, infelizmente.

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Também já estou de olho no controle, apesar de já ter um. Mas o meu é aquele modelo preto sem graça. E eu amo controles. Vai que venha com um preço aceitável.

Pro Controller do Zelda
Como resistir a um controle da sua série de games favorita? (Foto: Nintendo/Divulgação)

Tudo isso me fez ficar bem feliz por a Nintendo novamente estar, mesmo que de uma forma bem tímida, no Brasil. O próprio controle preto sem graça que eu comprei consegui num preço melhor pela presença da empresa no nosso país. Esperei literalmente anos, já que eu nunca achei que ele valia o preço que os importadores cobravam. Agora, o controle do Switch é mais barato do que o do Xbox Series, que nem é tão diferente assim do joystick da Nintendo, e o do PS5.

Quando eu era criança, lembro de a empresa japonesa também estar no Brasil, na época do Super Nintendo. Ela vendia o videogame e os jogos aqui através da Playtronic. Eu tinha um Mega Drive, então era mais ligada na Tec Toy, que meio que fazia esse trabalho para a Sega. Mas, como toda criança, eu queria ter os dois videogames, então babava no Super Nintendo e a Playtronic ficou na minha memória. Atualmente, a empresa faz jogos para o sistema Android.

Depois de Starfox 64 me conquistar, eu mudei de time e fui de Nintendo 64, deixei a Sega com seu Saturno para lá. Lembro-me de ter alguns dos meus jogos com caixa e manual em português. Uma coisa eu tenho na minha mente: sempre que a Nintendo está por aqui, os preços são um pouco menos salgados.

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Uma memória forte que eu tenho em relação a isso foi na época do Wii U. Sim, a Nintendo estava aqui quando estava no mercado o videogame dela de mesa que menos vendeu na história da empresa. Mas, graças a isso, consegui comprar muitos jogos do Wii U. Muitos mesmo. Cheguei a ter títulos que nunca joguei e vendi porque vi que nunca ia ter tempo de começá-los.

Levei o Rayman Legends, que é um jogo feito para o Wii U, por 100 pila. Tive muitos games com a famosa luva em português, aquela capinha por cima da capa em inglês, o Donkey Kong Country: Tropical Freeze, Bayonetta 2, Mario Kart 8. Consegui levar tudo isso, novamente, porque o preço era mais camarada.

Porém, essa realidade não durou até o fim da vida do Wii U e a Nintendo decidiu sair do Brasil. Quando veio o anúncio da saída, eu tratei de comprar algum jogo que eu queria, porque sabia que os preços iriam subir. Adquiri o Hyrule Warriors, que acabei vendendo sem jogar porque preferi comprar a versão do Switch mais tarde, que vinha com todos os DLCs até então.

Imagem do jogo Rayman Legends
Lindo e divertidíssimo: isto é Rayman Legends! (Foto: Ubisoft/Divulgação)

Falando no atual videogame da empresa, a Nintendo já voltou tarde para o Brasil. E digo para você: era um sufoco colecionar jogos do Switch. Todas as caixinhas eram importadas, uma tristeza. Ainda mais com o dólar nas alturas e com a política da Nintendo de não baixar muito os preços dos jogos feitos por ela.

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Por isso, a volta da empresa ao Brasil, ainda que bem tímida, foi muito comemorada por mim. Consegui comprar meu controle preto sem graça e aguardo ansiosamente a mídia física brasileira do Zelda Tears of the Kingdom, para não precisar importar.

Não sei bem como funcionam essas negociações para as empresas de games virem para o Brasil. Mas torço que a Nintendo sempre perceba que ela, assim como as concorrentes, tem muitos fãs brasileiros. E sempre teve. A miniJoana, do time Sega, mas sempre de olho no Super Nintendo, que o diga.

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