Com o lançamento do remake de Resident Evil 4, a franquia dos zumbis voltou a ficar em alta. Toda essa falação sobre a série trouxe à minha mente algumas memórias, nem todas espetaculares, sobre a minha pequena jornada com Resident Evil.
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Pequena porque realmente sou péssima em jogos de terror de sobrevivência. Não gosto da sensação de um monstro me seguindo, ou de que algo feio vai surgir quando eu abrir uma porta. Não gosto de sentir medo ou aflição. Tudo para mim vira ansiedade, vira algo desagradável.
Contudo, nada disso diminui um certo fascínio que tenho por esses jogos. Adoro os designs dos monstros, principalmente. E a forma criativa para vencer alguns dos chefes. Se eu não consigo jogar muitos desses games, eu já passei algum tempo assistindo alguém jogá-los na internet.
Apesar de ser medrosa, posso vir aqui dizer que já fechei dois Resident Evils: o 2 e o 5.
O segundo game da franquia foi o primeiro que eu joguei, no Gamecube. Na época, o videogame da Nintendo estava com algum acordo com a Capcom, e, se não todos, a maior parte dos títulos da série apareceu no cubo (ou fogãozinho, como diria minha mãe).
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Eu aluguei o Resident Evil 2 e consegui fechar com a ajuda de um cheat que dava uma besta no início do jogo para a Claire, além da expertise de um amigo querido que teve a paciência de passar para mim algumas partes que eu achei difíceis na época. Não cheguei ao fim do game com honra, mas cheguei com amizade e uma pequena desonestidade.
Já o Resident Evil 5 posso dizer que fechei mesmo. Joguei com outro amigo no PC na pandemia, em uma dessas promoções da Steam. Porém, este game está muito mais para um jogo de ação do que para um terror de sobrevivência. Lembro do chefe final ser chato. E faço um resumo para vocês das frases que mais ouvíamos no jogo: “C’mon! Reload! C’mon! Reload! C’mon! Reload!”.
Ainda no Gamecube, tinha jogado o Resident Evil Zero, que saiu pela primeira vez nesse videogame mesmo. Aí você vê minhas habilidades maravilhosas para esse estilo de game. Comecei jogando com o moço, Billy Coen. Já tinha um monte de zumbis logo no início e já fiquei sem munição. Morri ainda no trem, tentando me livrar de um inimigo usando uma mera faquinha. Triste.
O mais triste é que realmente não sei o que eu poderia ter feito de diferente. Provavelmente o correto é não gastar munição com inimigos fracos, guardar para os chefes e desviar dos zumbis toscos. Porém, dá um nervoso horrível passar por eles. Não consigo. Não sei explicar.
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A falta de munição é o que mais pega para mim nesse tipo de jogo. Queria dar uma de Rambo e sair atirando.
O Resident Evil 4, que inspirou este texto e saiu pela primeira vez também no fogãozinho da Nintendo, eu joguei também. Foi no Wii. Na época, o melhor lugar para se jogar esse jogo, por causa dos controles. Ou assim diziam os sites especializados e revistas. Eu até consegui passar, depois de algumas tentativas, daquele pessoal xenófobo do início que chama o Leon de forastero. Mas não tive muita paciência para ir adiante.
Depois de tanto tempo, Resident Evil continua me fascinando com seus monstros feios e quebra-cabeças interessantes. Mesmo eu sendo uma péssima jogadora de terror de sobrevivência, entendo e acho superlegal a importância desta franquia na história dos videogames. Que ela sempre saiba se reinventar quando o zumbi da mesmice resolva vir mordê-la. Bora desviar desse inimigo e seguir para o próximo corredor.
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