Está na pauta de votação do Senado nesta quarta-feira(18) o projeto que altera o Código Florestal Brasileiro para regulamentar as obras nas faixas marginais de qualquer curso d’ água existente em áreas urbanas consolidadas. O projeto redefine o conceito dessas áreas e propõe faixas marginais que variam de 30 a 500 metros, conforme a largura do curso d’água.

Continua depois da publicidade

Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp

“É preciso enfrentar essa temática olhando também para os municípios brasileiros: impor grandes distâncias para margens de rios dentro desses locais dificulta muito o desenvolvimento das regiões assim como inviabiliza áreas que hoje já estão consolidadas e não acarretam problemas ambientais”, justifica o senador Jorginho Mello (PL), autor da proposta.

O tema esteve na pauta do encontro que reuniu, nesta segunda-feira (16), a diretoria do Sindicato da Habitação (Secovi) de Florianópolis/Tubarão, a direção eleita do Creci/SC e o político catarinense. A reunião teve também a presença de Leandro Ibagy, coordenador adjunto da Câmara Brasileira de Comércio e Serviços Imobiliários, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

Fernando Willrich (presidente eleito do Creci/SC), senador Jorginho Mello e Márcio Koerich (presidente do Secovi de Florianópolis/Tubarão)
Fernando Willrich (presidente eleito do Creci/SC), senador Jorginho Mello e Márcio Koerich (presidente do Secovi de Florianópolis/Tubarão) (Foto: Divulgação)

O Secovi já realizou dois eventos on-line para discutir o assunto, após a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que firmou a supremacia do Código Florestal sobre a Lei do Parcelamento do Solo, impondo um afastamento mínimo de 30 metros. “A preocupação das entidades é com a segurança jurídica de quem possui imóveis nessa situação e começou uma construção em lotes de forma legal, bem como com os prejuízos para as prefeituras que licenciaram os empreendimentos”, observou Márcio Koerich, presidente do Secovi Florianópolis/Tubarão.

Continua depois da publicidade

Leia Mais:

SC é desprestigiada por Brasília na distribuição de verbas; veja números

Precatórios: institucionalização do calote no Brasil e em SC

O impacto do novo piso salarial dos professores em SC

Inverno 2021: será que vem mais frio pela frente em Santa Catarina?

Como proteger as crianças de abusos e entender os sinais de atenção

Destaques do NSC Total