Quando se diz que um clássico é jogado antes, durante e depois do jogo é pura verdade. Esse de terça-feira (29) veio com todos os ingredientes para ser chamado de super clássico. Pouco futebol, lances polêmicos, jogador dando peitada no árbitro e nenhuma qualidade.

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Aconteceu de tudo um pouco, com reclamações de ambos os lados.

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O jogo?

O Figueirense com 65% de posse de bola sem saber aproveitar. Poucas chances criadas e problemas de conclusão no ataque, segundo o próprio técnico Elano. O comandante alvinegro fez uma boa leitura do clássico. Viu seu time melhor e não criando chances para marcar. 

O técnico do Avaí viu o mesmo jogo. Superioridade do Figueirense, porém seu time mais objetivo, com mais agressividade ofensiva e buscando o gol a todo momento.

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As reclamações

Elano reclama de ilegalidade na origem do gol do Avaí. Viu falta de Pedro Castro em Sanchez. As imagens mostram a chegada do jogador do Avaí bem antes na bola, para o encontro se dar em seguida. Chama-se isso de chegada atrasada no lance. Tem direito de reclamar. Para mim, lance de futebol.

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Geninho reclama de pênalti em Rômulo. Jogador do Figueirense pisou no pé do atacante avaiano em lance de divisão de bola. Também tem direito e, igualmente, vi lance normal de jogo.

É assim

Se não tivemos bom futebol em campo, o clássico, pelo menos, foi recheado de lances polêmicos e decisivos, como a expulsão do zagueiro Alemão. Acho que reclamar é um direito. A forma como fazer é que diverge. O bom zagueiro alvinegro se passou pela forte tensão do momento. Peitou o árbitro duas vezes e ofendeu muito. A situação foi para súmula e deve gerar um gancho, se for incluído no artigo 254-A do CBJD, que prevê suspensão mínima de quatro jogos. A infração está incluída como Agressão Física.

Depois do clássico

A noite foi de manifestações das torcidas, especialmente do Figueirense, que viu falta de Pedro Castro em Sanchez. A do Avaí queria pênalti no Rômulo. E houve até quem achasse que Alemão não deveria ter sido expulso.

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É assim, se não tem bom futebol, tem polêmica, discussão, ofensas e tudo o que se pode esperar de uma rivalidade de 96 anos na cidade.

Bom resultado

A Chapecoense continua somando pontos no Brasileiro. Foi a Curitiba e empatou com o Paraná, que está revezando com o Cuiabá a liderança da Série B. Ponto precioso, fruto do bom futebol que está jogando.

Memória

Time Saldanha da Gama no final da década de 60
Time Saldanha da Gama no final da década de 60 (Foto: Arquivo/ Valcelio Nazaré dos Santos)

O Saldanha da Gama, de Barreiros (São José), foi o campeão do primeiro campeonato amador da Grande Florianópolis em 1971/72, promovido pela TV Cultura. Fez a final no estádio Adolfo Konder contra o Independente de Sto. Amaro e venceu por 2 a 1 com transmissão pela TV.

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A formação da foto é de 1968. Em pé a partir da esquerda: Krika, Bira, Baltasar, Manoel, Shell, Haroldo, Ademir e Neguinho. Agachados: Dalmir, Ivinho, David, Hans Werner (Olha Só) e Edinho.

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