A estiagem em Joinville nos últimos meses está levando a cachoeira do rio Piraí a quase “sumir”, se mantendo apenas um filete d’água. A queda, conhecida como Salto do Piraí, ao lado de pequena hidrelétrica da Celesc instalada no final da Estrada do Salto tem 160 metros de altura. A foto do biólogo Rodrigo Galdino, publicada pela coluna, é desta quinta-feira. No entanto, a redução no nível do rio ainda não está afetando a produção da estação de água em operação em local a montante (antes) da cachoeira. Mas há outros impactos.

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O rio Piraí já forneceu entre 30% e 35% da água consumida em Joinville, mas passou a responder por uma parcela de 25% do abastecimento após a ampliação da estação do rio Cubatão, a outra unidade de tratamento de água da cidade. A estação do Piraí neste momento está na produção normal, apesar da estiagem.

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O impacto maior ocorre na estação do Cubatão, ainda que a produção esteja normalizada: mas a redução do nível provocou fenômeno de algas, o que provocou odor e gosto na água. A Águas de Joinville garante que a água é apropriada ao consumo, mas passou a utilizar carvão ativado no tratamento para evitar os efeitos das algas. A companhia informou nesta semana que houve queda no mês passado nas reclamações de falta d’água em Joinville. A comparação foi feita com o mesmo período em anos anteriores.