Até pela condição de comportamento itinerante, com movimentação entre cidades de parte do contingente, a população de moradores de rua de Joinville conta com diferentes estimativas sobre o tamanho. Nesta semana, em apresentação de nova versão da campanha “Não dê esmola, ajude de verdade!”, a Secretaria de Assistência Social de Joinville citou um contingente de 350 pessoas acompanhadas pelo Centro Pop. Mas a própria secretaria ressalta a existência de pessoas em situação de rua que não buscam nenhum atendimento, nem mesmo quando abordadas.
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Em 2019, quando a campanha foi lançada pelo governo anterior, a estimativa girava em torno de 800 pessoas morando nas ruas. No ano passado, o Tribunal de Contas do Estado, em estudo sobre a população em situação de rua nas maiores cidades do Estado, indicou a existência de 563 pessoas nessa situação, em dado apurado em março. O TCE se baseou em dados do município.
Pelos registros do Cadastro Único, instrumento de acesso aos programas sociais, são 661 pessoas em situação de rua em Joinville, com quase metade na faixa entre 25 e 39 anos de idade. Mais de 90% são homens. A última atualização referente a abril de 2021.
O cadastro traz informações sobre renda. O número pode ser maior porque nem todos estão cadastrados no sistema em Joinville, principalmente pessoas em trânsito.
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Para a vacinação contra a Covid, a estimativa é atender 500 pessoas em situação de rua
– se houver demanda maior, mais vacinas serão oferecidas. A atual administração municipal relançou a campanha sobre esmolas e está distribuindo cartilha com a lista de serviços públicos oferecidos em Joinville para atendimento dos moradores de rua, incluindo instituições parceiras.
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