Um dos cinco vereadores que se absteve de votar em Maurício Peixer (PL) para a presidência da Câmara de Joinville, Sidney Sabel (DEM) alega “interferência” do Executivo na eleição da mesa diretora. “Claro que houve interferência a favor do Maurício, não tem como negar”, diz Sabel. O vereador do DEM tentou articular sua candidatura a presidente, mas nem chegou a registrar chapa porque saberia que não teria os votos suficientes no momento da eleição.
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Além de a bancada do Novo, o partido governista, ter apoiado Maurício, Sabel cita a presença de Gilberto Leal, futuro secretário de governo de Adriano Silva, em reunião nesta semana do bloco liderado pelo vereador do PL. “O que ele foi fazer lá? Aí convidamos ele para participar da nossa reunião e ele não foi”, diz o vereador do DEM.
Sabel questiona a postura de “independência” defendida pelo novo presidente da Câmara de Joinville: para ele, a estratégia foi usada para atrair mais vereadores para o grupo, como Brandel Júnior (Podemos) e Wilian Tonezi (Patriota), por exemplo. Além de Sabel, Ana Lucia (PT), Cassiano Ucker (Cidadania), Lucas Souza (PDT) e Sales (PTB) se abstiveram na eleição da mesa. Os demais 14 vereadores, inclusive do MDB, votaram a favor da chapa de Maurício.