A expansão de leitos em Joinville para enfrentamento do agravamento da pandemia está em andamento, mas continua esbarrando na dificuldade para contratação de profissionais de saúde, uma situação que se repete no restante do País. Os processos seletivos atraem interessados em número bem abaixo da demanda e o governo Adriano Silva tenta até a contratação emergencial imediata, sem seleção, mas os resultados ainda estão distantes do pretendido. A situação se repete pelo País.
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Nesta sexta-feira, foi prorrogado o prazo para inscrição de profissionais de saúde em programa de atuação voluntária. Não foram divulgados números de inscritos, mas a adesão foi considerada baixa. A meta é atrair profissionais dispostos a participar do enfrentamento, forma direta ou indireta, sem a necessidade de contar com vínculo formal com o município. O convite é para médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeutas.
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A estimativa da Secretaria de Saúde de Joinville é de que são necessários mais 100 médicos (40 intensivistas e 60 clínicos). Nesta semana, o ato de contratação emergencial conseguiu atrair 44 plantonistas. Mas não houve contratação de médicos intensivistas, de atuação em UTIs: a única inscrição feita foi indeferida por causa da documentação. Foi lançado novo edital para intensivistas.
O levantamento da secretaria aponta a necessidade de mais 100 técnicos de enfermagem, 50 enfermeiros e 30 fisioterapeutas com experiência em unidades de tratamento intensivo. Um projeto foi enviado à Câmara para permitir a ampliação do quadro de forma efetiva, com despesa adicional de R$ 8,5 milhões. Os sucessivos processos seletivos abertos pela prefeitura de Joinville não têm sido suficientes para atender a demanda. Há novas formas de contratação em estudo, mas, ainda assim, a perspectiva não é positiva.