O avanço dos casos ativos de coronavírus teve peso decisivo no agravamento de Joinville e região na matriz do governo do Estado. Na atualização desta semana, a regional Nordeste passou da situação de risco “alto” para “grave”. A pontuação ficou em 2,4, uma média entre diferentes indicadores. No critério da transmissibilidade, no qual são incluídos os novos casos e os casos ativos, a nota sobe para 4 – ou seja, se fosse só essa a diretriz da matriz mantida pelo governo do Estado, a classificação da região seria de risco “gravíssimo”.
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Os casos ativos são aqueles em que há confirmação da doença e ainda não houve a recuperação do paciente. Houve piora em outros indicadores, como no número de mortes nos últimos sete dias, por exemplo, mas a variação na pontuação foi sensível. Também houve aumento na ocupação de leitos de UTI – mas, ainda assim, o risco nesse indicador é “moderado”, o mais baixo na escala da matriz.
O aumento dos casos ativos houve em diferentes municípios da região, como alertado pela comissão regional formada para o enfrentamento da pandemia. O indicador leva em conta o número absoluto e também a variação semanal de casos – 15% a mais, por exemplo, já configura o cenário de maior agravamento. Pela plataforma de dados do coronavírus mantida pela Secretaria de Saúde de Joinville, a cidade tinha 671 casos ativos. Na atualização de quarta-feira, o número passou para 746.
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A Secretaria de Saúde de Joinville trabalha com expectativa de estabilização, sem novas elevações. Nesta segunda-feira, reunião dos secretários de saúde dos 13 municípios da região Nordeste vai analisar os dados da matriz. A meta é reforçar o foco nos indicadores que podem trazer uma melhor situação na matriz de forma mais acentuada. Mas é improvável que a atualização da matriz na próxima semana já aponte recuo na classificação.