A licença ambiental para a dragagem em canal externo da baía da Babitonga autoriza a utilização de até 6,4 milhões de metros cúbicos de sedimentos no alargamento de praias em Itapoá. O montante é quase o triplo da quantidade de areia usada na praia de Balneário Camboriú, onde a ampliação da orla foi concluída no final de 2021, com a transferência de 2,2 milhões de metros cúbicos.
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O uso de material retirado em dragagem de acesso a portos em alargamento de praias é inédito no País. A expectativa é de início das obras no primeiro semestre do ano que vem, com lançamento do edital de licitação ainda em 2024. A licença ambiental de instalação, concedida nesta semana pelo Ibama, autoriza a remoção de até 12,8 milhões de sedimentos do fundo do mar, sendo que quase a metade será usada nas praias Figueira do Pontal e Pontal do Norte, em Itapoá. O restante do material será depositado em área de descarte oceânica.
O uso da areia vai reduzir os impactos da erosão costeira. Além da dragagem do canal externo da Babitonga, usado para acesso aos portos de São Francisco do Sul e Itapoá, a dragagem vai suavizar curva. A dragagem vai aumentar o calado do canal de 14 para 16 metros, permitindo a passagem de cargueiros de maior porte. A obra, estimada em R$ 300 milhões, será custeada pelo Porto Itapoá, como adiantamento do pagamento de tarifas portuárias. A modelagem é inédita no País nesse tipo de empreendimento.
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Sai licença para dragagem de R$ 300 mi para ampliar acesso a portos de SC; modelo será inédito
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