Juliana Marins, brasileira que morreu após cair em um penhasco de um vulcão na Indonésia, será velada e cremada nesta sexta-feira (4), a partir das 10h, na sua cidade natal, Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ela foi encontrada morta no dia 24 de junho, três dias após sofrer o acidente.

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De acordo com a organização do velório, a cerimônia de despedida será dividida em dois momentos. Das 10h às 12h, o velório será aberto ao público. A partir das 12h30min até as 15h, o acesso será restrito a familiares e amigos próximos.

O corpo vai ser cremado no Cemitério Parque da Colina em Pendotiba. A cremação era a vontade da própria Juliana, segundo familiares.

A família proibiu que o público faça fotos ou vídeos ao lado do caixão. Contatos do público com os familiares também não serão permitidos como forma de preservar a intimidade da família enlutada. Se alguém descumprir essas regras será retirado do local.

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Autópsias

Logo após chegar ao Rio de Janeiro, na quarta-feira (2), corpo de Juliana passou por segunda autópsia, cujo laudo deve sair em até sete dias. A família alegou “dúvidas na certidão de óbito” emitida na Indonésia para pedir nova perícia. Eles dizem que não há clareza sobre o momento da morte da jovem, que só foi resgatada quatro dias após a queda.

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Segundo o legista indonésio que fez a primeira autópsia, Juliana sofreu “trauma torácico grave” após cair pela segunda vez na encosta do monte Rinjani. De acordo com Ida Bagus Putu Alit, além de hemorragia interna, a brasileira tinha ferimentos na cabeça, fraturas na coluna vertebral, nas coxas e outras escoriações pelo corpo.

Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana Marins era formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também atuava como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

*Com informações do g1 e do Uol.

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