Devido ao aumento dos preços dos carros novos, o consumidor brasileiro busca opções mais acessíveis.
Modelos mais baratos custam atualmente R$ 75 mil, contra R$ 25 mil há uma década.
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Como resultado, veículos seminovos (ou seja, com até 3 anos de uso) e usados estão se tornando uma alternativa maia viável para quem deseja trocar de carro sem comprometer o orçamento.
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É um mercado maior e que cresce mais: no primeiro bimestre de 2025, as vendas de seminovos cresceram 7% em relação ao mesmo período de 2024, totalizando mais de 2,5 milhões de unidades vendidas. Para o mercado de zero-quilômetro, a expectativa é de um crescimento de 5% ao longo do ano.
Vantagens do seminovo
— O mercado de seminovos se tornou atrativo porque é possível adquirir um veículo relativamente novo, com baixa quilometragem e por um preço interessante, o que tem levado ao aquecimento das vendas de usados — destaca o CEO da Auto Avaliar, J. R. Caporal.
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O carro seminovo é geralmente 20% a 30% mais barato que um zero-km e já passou pela desvalorização inicial, ao contrário do novo que pode perder até 20% do valor nos primeiros meses. Além disso, o IPVA do seminovo costuma ser menor e, muitas vezes, o seguro também é mais barato, oferecendo vantagens financeiras ao consumidor.
O Estudo MegaDealer revelou que o ticket médio dos veículos usados vendidos atingiu em abril R$ 87.107, um crescimento de quase 2% em relação a março e o maior da série histórica. No acumulado do ano, esse valor cresceu 7,92%, quase triplicando a inflação do IPCA, de 2,48%.
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— Nesta média estão modelos muito mais completos e com mais funcionalidades — explica Caporal. A amostra do estudo engloba 2.867 concessionárias de 23 diferentes marcas conectadas na plataforma Auto Avaliar.
Um exemplo: o Fiat Mobi Like novo custa R$ 74.990, enquanto um seminovo do modelo 2024 tem valor médio de R$ 62.662,43, representando uma diferença de 16,34%. Para o modelo de 2023, o preço é de R$ 59.259,77, redução de 21% em relação ao zero-km.
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Dicas para não errar na compra
Quem busca um veículo seminovo deve pesquisar cuidadosamente, avaliar o custo-benefício, verificar o histórico do automóvel, incluindo documentos e condição do veículo, e realizar uma checagem detalhada com um mecânico de confiança antes da compra, além de fazer um test drive. Também é importante consultar a fabricante para verificar se há recalls pendentes para o modelo escolhido.
Caporal ressalta que a decisão de comprar um carro não deve ser baseada apenas na preferência pela marca e modelo, mas também na aceitação do mercado. Ele destaca que muitas pessoas compram por impulso emocional, sem considerar fatores como a depreciação do veículo e a demanda futura, que são importantes para uma escolha consciente.
Por Lucia Camargo Nunes da @viadigitalmotorsoficial
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