Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças tiveram aumento de 19,76% em Santa Catarina nos três primeiros meses de 2022. Esse número representa o crescimento dos dados quando comparados ao mesmo período do ano passado, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES).  

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Entre os meses de janeiro e março de 2021, em todo o Estado, 921 crianças de zero a 11 anos tiveram SRAG. Neste ano, 1.103 tiveram a síndrome que compromete a função respiratória dos pacientes. Entre todos os casos registrados nos três primeiros meses de 2022, segundo a SES, 297 estavam associados ao coronavírus.  

Apesar da alta nos casos, de acordo com a Secretaria de Saúde, no último dia 29 de abril – quando os dados foram enviados à reportagem do Diário Catarinense – não havia pacientes pediátricos internados com a síndrome em Santa Catarina. Segundo a secretaria, essa informação é baseada nos registros do Sisreg, sistema que gerencia as Centrais de Regulação do Sistema Único de Saúde (SUS).  

Casos de SRAG entre janeiro e março de 2021 e 2022
Casos de SRAG entre janeiro e março de 2021 e 2022 (Foto: SES/SC)

Tendência de alta a longo prazo

De acordo com o último Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que traz dados dos dias 17 a 23 de abril, Santa Catarina está entre os estados com sinal de crescimento dos casos de SRAG na tendência de longo prazo. Acre, Alagoas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rondônia, Roraima e Rio Grande do Sul completam essa lista. Segundo a Fiocruz, em todos os locais os dados por faixa etária sugerem que o cenário é restrito à população infantil.

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Fiocruz SRAG
Santa Catarina tem tendência de aumento de casos a longo prazo (Foto: Boletim InfoGripe/Fiocruz)

Síndrome Respiratória Aguda Grave 

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) abrange casos de síndrome gripal que evoluem e comprometem a função respiratória que, na maioria dos casos, leva os pacientes à hospitalização, sem outra causa específica, segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica. As causas podem ser vírus respiratórios, como os da Influenza do tipo A e B, Vírus Sincicial Respiratório, SARS-COV-2, bactérias e fungos.  

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