O aumento de casos de gripe e Covid-19 levou o Hospital Bethesda, de Joinville, a bater recorde histórico de atendimentos. A unidade emitiu uma nota oficial nesta sexta-feira (21) para explicar o motivo da superlotação e apresentar os dados deste início de 2022.
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O hospital afirmou que não consegue vencer a alta demanda registrada desde o fim do ano passado e enfrenta grandes filas de espera na unidade de atendimento emergencial. Os casos são dos diferentes tipos de Influenza, como H1N1 e H3N2, além da variante Ômicron da Covid-19.
Segundo o hospital, a média de atendimento durante a pandemia já estava acima da média história da unidade, que tem mais de 50 anos de atuação. Eram cerca de 150 pacientes atendidos por dia.
No entanto, a média chegou a 376 pacientes atendidos em um único dia na última quinta-feira (20). É mais do que o dobro do número registrado ao longo da pandemia.
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A direção do hospital reforça a orientação de que a população evite ao máximo procurar os pronto socorros públicos ou unidade de pronto-atendimento em caso de sintomas leves para evitar a superlotação. Neste casos, o caminho é a unidade básica de saúde mais próxima de casa.
Além disso, a unidade alerta que o aumento expressivo no número de casos gripais pode ser evitado com os cuidados básicos, como: respeitar o distanciamento social, evitar aglomerações, usar máscara quando tiver contato com outras pessoas, lavar as mãos constantemente e usar álcool em gel.
Movimento é intenso nos pronto-atendimentos
O aumento da demanda no Hospital Bethesda também é registrado em outras unidades do município, como as UPAs. Apesar de não haver mais superlotação, como ocorrido nos primeiros dias de 2022, o movimento de pacientes ainda é intenso.
O crescimento no número de atendimentos levou a prefeitura a realizar mudanças na rede de saúde para organizar o fluxo e aliviar a pressão no sistema.
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Entre as mudanças, a vacinação contra a Covid foi centralizada novamente no Centreventos Cau Hansen e as unidades básicas ficaram com o atendimento de pessoas com sintomas leves. Os pacientes com febre e outros sintomas mais graves devem procurar as UPAs.
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