As chapas Universidade Presente e UFSC Viva vão concorrer no segundo turno da consulta para definir o novo reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A primeira etapa ocorreu nesta terça-feira (22) e a escolha foi feita entre estudantes, professores e servidores da instituição de forma virtual. 

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Concorriam ao cargo três chapas: UFSC Viva, Universidade Presente e UFSC Sempre. Em primeiro lugar ficou a Universidade Presente, com 44,62%, que tem como candidato a reitor Irineu Manoel de Souza e a vice-reitora, Joana Célia dos Passos. Já a UFSC Viva teve 26,68% dos votos, tendo como candidata a reitora Cátia Carvalho Pinto e Rodrigo Moretti como vice-reitor. 

Por fim a chapa UFSC sempre, encabeçada por Edson de Pieri e Marcela Boro Veiros, teve 25,51% dos votos. Brancos/Nulos somaram 3,18%. Ao todo, 17.811 pessoas participaram da votação. 

De acordo com a UFSC, ainda há prazo de 24 horas para que as chapas entrem com recursos a respeito do resultado. 

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O segundo turno da consulta está previsto para 26 de abril. Desta vez, a votação ocorrerá de forma presencial, com urnas eletrônicas do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC).

O vencedor fica à frente da reitoria por quatro anos, no período de 2022 a 2026. A expectativa é de que a nomeação do novo reitor ocorra até 4 de julho.

Próximas etapas 

A chamada consulta informal é a primeira etapa das eleições para a nova reitoria da UFSC. Após essa primeira votação, caberá ao Conselho Universitário da UFSC votar para escolher a ordem da lista tríplice entre os candidatos a reitor. Tradicionalmente, os conselheiros costumam manter a decisão da consulta à comunidade universitária.

A lista com os três nomes será enviada ao Ministério da Educação. O presidente da República é o responsável por nomear o novo reitor da instituição. 

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Até 2018, era habitual que o presidente nomeasse o primeiro nome das listas tríplices apresentadas pelas instituições, mas Jair Bolsonaro não tem seguido essa tradição. O caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que entendeu que o mandatário pode escolher qualquer nome da lista tríplice.

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