Thor é um dos quatro cachorros que integram uma parte importante das missões da Polícia Militar de Jaraguá do Sul, cidade do Norte de Santa Catarina. Os cães policiais, também conhecidos como K9, são treinados para atuar em diversas operações, como busca de pessoas, identificação de drogas e guarda. No canil do 14º Batalhão da PM (BPM), os animais passam por um longo treinamento antes de serem empregados ao serviço policial na região.
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O cão da raça pastor belga de malinois chamado Thor é um dos quatro que atuam na corporação, que atende as cidades de Jaraguá do Sul, Corupá, Guaramirim, Massaranduba e Schroeder. O cabo Adriano Fietz é responsável pelo treinamento do animal e foi designado como seu binômio quando Thor ainda era um bebê. O cachorro iniciou seus treinamentos com apenas 60 dias de vida, seguindo os passos do seu pai que também foi um K9 e o primeiro binômio do cabo Fietz.
Veja fotos de Thor
Como ocorre treinamento de Thor
Desde pequeno, Thor iniciou seus treinos para atuar nas funções de policiamento, faro de drogas, busca e captura. Segundo o cabo Fietz, cada treinamento é realizado individualmente pelos binômios (homem e cão). Contudo, a equipe do 14º BPM trabalha sempre em conjunto para alcançar o máximo de desempenho nos cães.
Thor iniciou os trabalhos como cão principal em ocorrências quando completou um ano e meio. Desde então, ele continua atuando em missões importantes da corporação na região Norte catarinense.
— Os benefícios de a unidade possuir uma equipe de cães é enorme, pois melhora a efetividade na localização de drogas, bem como na localização de fugitivos, tendo em vista que o olfato deles é extremamente apurado e preciso. Além desses benefícios, o auxílio em abordagens como meio dissuasor é altíssimo e em caso de necessidade de conter agente em fuga, ou que venha a reagir contra os policiais, é de uma efetividade de 100% — afirma o cabo Fietz.
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Assista ao treinamento de Thor
Como é o treinamento dos K9 em SC
De acordo com a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), a preparação é personalizada durante um processo de adaptação realizada a fim de descobrir o talento de cada animal. Nesse período, uma equipe de cinco policiais militares se revezam na atuação e adestramento dos cães.
Os treinadores ficam atentos para analisar a função e as habilidades que cada cão apresenta. Por exemplo, alguns são treinados para fazer guarda e proteção, outros para farejar explosivos, pólvora, armas, enquanto alguns animais são preparados para farejar drogas e fazer buscas de pessoas.
Ainda conforme a corporação, os cães não têm contato direto com substâncias que coloquem a saúde em risco. Eles apenas são apresentados ao cheiro da droga e, durante as missões, são recompensados com um brinquedo após cumprirem o que foi lhes mandado. “Pois para o cão, tudo não passa de uma brincadeira, e acaba mostrando como ele foi eficiente e merece ser reconhecido”, explica a PMSC.
Passando essa fase inicial, se o cachorro se adapta ao treinamento, ele passa a receber o treino específico para aquela função. Quando não se acostuma, ou por algum motivo demonstra não ter habilidade, o animal é colocado para doação.
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