Especialmente neste século, o consumo de energia está cada vez maior. Existe, portanto, um movimento global que busca outros modelos energéticos. Dentre eles, a energia solar destaca-se como a de menor impacto, seja a energia solar para dispositivos portáteis, seja para empreendimentos de larga escala em termos de estrutura, como as usinas solares. 

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O que é energia solar para dispositivos portáteis e como funciona?

Inicialmente, é importante destacar que a energia solar em sua versão portátil é algo recente, tendo em vista que o investimento nesse tipo de tecnologia em suas variadas escalas iniciou-se em meados de 2010. Nesse sentido, é possível enfatizar que o debate que gira em torno dessa ferramenta tecnológica é composto por: 

  • Aplicações diversas e certa eficiência; 
  • Desafios técnicos e de engenharia dos materiais; 
  • Perspectivas promissoras em relação ao futuro. 

Assim como em uma escala maior, a aplicação da energia solar em dispositivos portáteis baseia-se no uso de painéis solares fotovoltaicos, que possuem a capacidade de converter a luz solar em eletricidade. Sua utilização, então, possui uma série de aplicações, mas o mais comum a ser encontrado no mercado hoje são os carregadores solares para celular.

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Na prática, o carregador solar funciona como qualquer outro tipo de carregador portátil. Trata-se, portanto, de uma bateria solar que armazena energia, convertendo-a para o celular por meio de uma conexão USB. A energia solar para dispositivos portáteis também abrange outros dispositivos, como mochilas e até mesmo guarda-sol.

Todavia, é preciso compreender que existem alguns desafios para a implementação em larga escala no que diz respeito ao uso de energia solar para dispositivos portáteis, que incluem: a eficiência limitada dos painéis, a quantidade de energia armazenada pelas baterias, bem como os custos elevados iniciais, por tratar-se de uma tecnologia recente.

No entanto, assim como todo equipamento tecnológico, com o passar do tempo, a partir da melhora de metodologias e até mudanças conceituais na construção desses sistemas, a tendência é que essas ferramentas tornem-se mais baratas, tanto no processo produtivo quanto no consumidor presente no final desse ciclo natural do mercado.

Energia solar em ascensão no Brasil?

Seguindo o movimento mundial, o Brasil, nos últimos anos, também investiu bastante em energia solar. De acordo com os dados compilados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a capacidade instalada relativa à matriz energética desse tipo é de 7 Gigawatts (GW), considerando o ano de 2023. 

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Nesse sentido, especialmente a partir do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as estimativas de investimento nesse setor são de R$ 64,8 bilhões. É importante enfatizar que as usinas de energia fotovoltaicas devem responder com 8,5 Gigawatts, mais da metade da geração de energia prevista pelo novo PAC.

A plataforma de energia, nessa perspectiva, seja na sua dimensão enquanto um sistema tecnológico e estrutural voltado à captação, armazenamento e distribuição de energia, seja na sua dimensão enquanto uma plataforma digital voltada a negociação de energia no Mercado Livre de Energia, parece ser o futuro do consumo energético no território nacional.

No fim, como se trata de uma tecnologia recente, com muita margem para evoluir tanto no sentido tecnológico e epistemológico quanto material, que parece cada vez mais penetrar o mercado em suas distintas esferas, a energia solar aplicada a dispositivos portáteis tende a ser a fonte energética do futuro.

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