Considerado um dia de conquistas sociais, o dia internacional da mulher, comemorado em 8 de março, celebra a histórica luta feminina por condições equiparadas aos dos homens. E, como um importante marco social, a data representa a luta de mulheres por conquistas como: o direito ao voto, ter uma carreira, acesso à educação, igualdade salarial dentre outros.
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No entanto, apesar dos avanços, ainda há um longo caminho a percorrer. Por isso, é necessário lembrar a importância dessa data e conhecer melhor a história de mulheres poderosas e obstinadas que revolucionaram o modo de viver e inspiraram a produção de grandes filmes. Confira a seguir alguns deles!
As sufragistas
O filme mostra a realidade de um grupo que viveu em um importante período histórico. ‘As Sufragistas’, estrelado em 2015 por Carey Mulligan e Helena Bonham Carter, conta a história do inicio do movimento feminista na luta pelo direito ao voto feminino. Também mostra a reivindicação por igualdade entre homens e mulheres entre o século XIX e XX.
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Retrata o início da aparição das Sufragistas (primeiras ativistas feministas) em público na Inglaterra. O filme apresenta a história de mulheres que viviam em condições precárias e resistiam à opressão dos homens. No entanto, não eram ouvidas e se rebelaram. Usaram métodos incomuns de batalha para combater as agressões policiais e na busca por seus direitos. O filme mostra a importância do movimento feminista para muitas das conquistas atuais
Estrelas além do tempo
Baseado em fatos reais, o filme ‘Estrelas além do tempo’, dirigido por Theodore Melfi, conta a história de três cientistas negras que trabalhavam na NASA durante o ano de 1960. Elas contribuíram para a conquista espacial durante o período da Guerra Fria, quando ocorria uma importante disputa entre Rússia e Estados Unidos para ver quem mandaria o primeiro ‘homem’ para o espaço.
O drama ainda mostra a trajetória de transformação e inovação das personagens Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson. Elas quebraram barreiras contra o machismo e o preconceito racial, em um período de segregação nos Estados Unidos e em um ambiente dominado por homens brancos, ensinando importantes lições, como: não desistir, ter um propósito e abraçar mudanças e inovações.
Enola Holmes
Apesar de ser um filme fictício, ‘Enola Holmes’ traz à tona questões importantes, principalmente pela personagem principal viver em uma sociedade totalmente conservadora, em meados de 1884, e fugir dos padrões impostos a ela.
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Irmã do detetive Sherlock Holmes e Mycroft, Enola (interpretada por Millie Bobby Brown) é criada para ser independente desde a infância. Possui um conhecimento completo sobre combate e ciências que supera muitos homens, algo nada comum para época, já que mulheres eram criadas para servir. Por isso, durante o mistério que envolve o filme, ela tem muitos embates com seus irmãos, que a veem como uma menina imatura e inadequada.
Joy: O nome de sucesso
Considerado um filme que estimula o empreendedorismo e a criatividade, ‘Joy: o nome de sucesso’ conta a história real da empreendedora Joy Mangano, uma jovem prodígio com uma vida difícil e família complicada.
Divorciada e mãe de dois filhos, ela vive com os pais e o ex-marido. Joy é a principal responsável pela família. Mas, com dificuldades financeiras, o único caminho que encontra é usar a criatividade e a persistência para criar coisas e vender suas ideias. A sorte chega quando uma de suas criações, um esfregão de limpeza, se torna um fenômeno de vendas nos Estados Unidos e a transforma em uma empreendedora de sucesso.
Frida
Frida Kahlo, conhecida por ser uma das maiores representações feministas, é a protagonista do filme ‘ Frida’. O filme que conta a verdadeira história da conturbada vida da artista mexicana e retrata a trajetória de um dos nomes mais importantes do século XX.
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Baseado em fatos reais, o filme apresenta as dores que atormentam Frida durante toda sua vida, por causa de um acidente na adolescência. Também expõe a problemática vida amorosa com Diego Rivera, conhecido por seus casos conjugais.
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Além disso, a obra expõe um outro lado da artista, que sonha em ser independente, mesmo com dificuldade de locomoção, que é engajada politicamente, persistente em conseguir tudo o que quer e que encontra na arte um refúgio e forma de expressão.
*Vitoria Rondon
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