Amora Mautner, diretora responsável pela próxima novela de Walcyr Carrasco, “Quem Ama Cuida”, que irá ao ar em horário nobre na Globo, se pronunciou sobre a polêmica envolvendo Taís Araújo e Manuela Dias. Em um comentário das redes sociais, publicado nesta quinta-feira (6), a profissional concordou com o comunicado da emissora sobre o caso e destacou que Vale Tudo “ficou para a história”. Com informações da Folha de S. Paulo.
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“A novela foi maravilhosa. Sem sofrimento da heroína, não existe novela (risos). É dramaturgia o que fazemos. A novela ficou para a história”, escreveu Amora. O comentário chamou a atenção dos usuários, visto que os funcionários da Globo não se manifestaram desde que a polêmica estourou.
O comentário da diretora faz referência a nota emitida pela Globo sobre a denúncia feita por Taís Araújo ao compliance da emissora contra a autora de Vale Tudo, Manuela Dias, na quarta-feira (5).
“A Globo tem muito orgulho do remake de Vale Tudo, exibido recentemente. A novela já entrou para a história da dramaturgia brasileira e é um exemplo bem-sucedido de atualização de uma grande obra do passado. Vale Tudo reforça também o compromisso de toda a Globo com a diversidade”, diz o texto.
Veja fotos de Taís Araújo em Vale Tudo
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Entenda a polêmica
O caso começou em agosto, quando Taís procurou Manuela para falar que não estava contente com a história da sua personagem na novela. A atriz informou que Raquel era mais uma negra escrita para sofrer demasia e informou que estava sendo pressionada por entidades do movimento negro de que faz parte.
Na ocasião, Manuela discordou de Taís, momento em que as duas tiveram uma grande discussão. A artista, no entanto, decidiu levar o relato para o compliance da Globo, com o intuito de ajudar a empresa a discutir como ela retrata pessoas negras em novelas.
Em agosto, Taís deu uma entrevista à revista Quem e tornou pública a insatisfação com os rumos da personagem na novela. Chateada com a fala, Manuela Dias também entrou com queixa contra Taís no compliance da Globo, com a alegação de quebra do código ético da empresa. Segundo apurado pela Folha de S. Paulo, a emissora investiga os casos.