O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se pronunciou, na tarde desta sexta-feira (12), sobre a retirada das sanções da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci, pelo governo dos Estados Unidos. Em uma rede social, Eduardo afirmou que recebeu a notícia “com pesar”.

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O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, em nota assinada em conjunto com o jornalista Paulo Figueiredo, que é “grato pelo apoio que o presidente Trump demostrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil”.

“Lamentamos que a sociedade brasileira, diante da janela de oportunidade que teve em mãos, não tenha conseguido construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais. A falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior contribuíram para o agravamento da situação atual”, escreveu.

O deputado também disse que espera que a decisão do presidente dos Estados Unidos “seja bem-sucedida em defender os interesses estratégicos dos americanos, como é seu dever”.

“Quanto a nós, continuaremos trabalhando, de maneira firme e resoluta, para encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país, no tempo que for necessário e apesar das circunstâncias adversas. Que Deus abençoe a América, e que tenha misericórdia do povo brasileiro”, finalizou.

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Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo foram denunciados pela PGR por coação

O que é a Lei Magnitsky

A Lei Magnitsky é uma medida criada pelos Estados Unidos para impor restrições a estrangeiros que tenham cometido corrupção grave ou violação dos direitos humanos. Formulada em 2012, no governo do ex-presidente Barack Obama, a medida surgiu para sancionar envolvidos na morte do advogado Sergei Magnitsky, morto na prisão após investigar esquema de corrupção do governo russo.

Em 2016, a lei, que ficou conhecida como “pena de morte financeira”, foi ampliada e passou a valer para acusados em qualquer país. Embora não sejam punitivas, as medidas impedem que o indivíduo entre nos Estados Unidos ou mantenha contas e operações financeiras no país.

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