A Polícia Civil de Chapecó concluiu a investigação sobre a morte do fisiculturista Valter de Vargas Aita, de 41 anos, assassinado em 7 de setembro de 2025. O inquérito revelou que o atleta foi morto de forma extremamente violenta: recebeu 21 facadas, sendo seis delas no rosto.
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Segundo o laudo pericial, a primeira facada atingiu a jugular da vítima enquanto ele ainda acordava, golpe considerado mortal e que impossibilitou qualquer reação inicial. Mesmo ferido, Valter tentou escapar do apartamento, mas caiu desmaiado na escadaria do prédio, onde foi atingido novamente — momento em que recebeu os cortes no rosto.
Os ferimentos atingiram diversas partes do corpo, incluindo tórax, abdômen, braços, pernas, cabeça e nuca. A perícia identificou ainda cortes nas mãos do fisiculturista, evidenciando tentativas de se defender segurando a lâmina da faca.
Quem era o fisiculturista
A investigação concluiu que o homicídio foi motivado por ciúmes. Segundo a Polícia Civil, mensagens, áudios e vídeos comprovam que a autora acreditava em uma traição e já havia feito ameaças ao companheiro, inclusive com referências explícitas a facadas.
A suspeita foi presa em flagrante logo após o crime e segue detida. Ela já tinha condenação por latrocínio no Rio Grande do Sul e pode agora receber pena de até 30 anos de prisão pelo Tribunal do Júri, que será somada à anterior.
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Natural de Santa Maria (RS), Valter era personal trainer, multicampeão fisiculturista e conhecido em Chapecó e nas redes sociais.
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