A Polícia Civil de Mafra concluiu o inquérito que apurava o assassinato de Alessandro Stoeberl, de 38 anos, morto na noite de 27 de novembro, após o jogo da final da Libertadores da América. Depois de ver seu time conquistar o tricampeonato, o palmeirense foi esfaqueado 14 vezes em frente à sua casa por um amigo flamenguista, segundo apontam as investigações.

Continua depois da publicidade

> Acesse para receber notícias de Joinville e região pelo WhatsApp

De acordo com o delegado Nelson Vidal, Alessandro assistiu à partida na companhia de mais seis amigos em um bar no bairro Jardim América e, após a confirmação da vitória do Palmeiras, Alessandro teria passado a comemorar e fazer brincadeiras diminuindo o time do Flamengo, o que não teria agradado o suspeito que, segundo o delegado, é “flamenguista roxo”.

Por causa disso, ambos entraram em uma discussão e o suspeito se retirou do local. Em seguida, por volta das 20h30, Alessandro acabou indo para outro bar, no mesmo bairro, mas encontrou novamente o flamenguista.

— Eles tiveram desavenças em dois estabelecimentos diferentes e a coisa saiu dos trilhos. Esse homem saiu do bar e aguardou a vítima do lado de fora, dentro de um veículo. Quando Alessandro passou de moto, o suspeito foi pelo outro lado do quarteirão e o abordou — relata o delegado.

Continua depois da publicidade

Ao perceber a presença do homem, Alessandro ainda tentou se defender com um capacete e conseguiu correr por cerca de 15 metros, mas foi alcançado pelo suspeito, que o golpeou com 14 facadas. A vítima morreu em frente de casa, por volta das 23h40min, antes da chegada do socorro.

Inicialmente, a polícia suspeitava que o palmeirense tinha sido atacado por dois homens, mas a hipótese foi descartada após análise da cena do crime e de imagens de câmeras de segurança instaladas próximas ao local do crime.

Foragido

O suspeito, que, segundo o delegado Vidal, é morador de Rio Negro, cidade do Paraná que faz divisa com SC, está foragido desde o dia do assassinato. Durante as investigações, a Polícia Civil havia pedido a prisão preventiva do suspeito, mas a solicitação foi negada pela Justiça.

Agora, após a conclusão do inquérito, a polícia representou um novo pedido de prisão preventiva ao judiciário, que ainda está sendo analisado. O homem deve ser indiciado por homicídio duplamente qualificado.

Continua depois da publicidade

— Assim que o pedido for aceito, todas as polícias, seja Militar, Rodoviária ou Federal e outros órgãos de segurança, serão acionados para localizar e prender o cidadão — conclui o delegado.

Leia também

Preço do gás de cozinha em Joinville aumentou R$ 27 desde o início do ano

Antiga estrada é “descoberta” em Joinville e pode ser novo acesso em bairro

Como emenda, Vale Verde está de volta à Câmara de Joinville

Edital para projeto da Cidadela de Joinville não tem interessados e reforma segue distante

Construção de complexo no Moinho Joinville tem edital de quase R$ 100 milhões

Destaques do NSC Total