Mais um suspeito no caso dos quatro corpos encontrados carbonizados dentro de um carro em São João Batista, na Grande Florianópolis, foi preso na tarde de segunda-feira (15). O homem de foi localizado na casa de parentes, em uma área rural no município de Taquara, no Rio Grande do Sul.

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A prisão ocorreu em uma ação conjunta entre o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

De acordo com o delegado Cristiano Sousa, responsável pelo caso, a motivação do crime seria um acerto de contas do tráfico de drogas na região de São João Batista. Quatro suspeitos já haviam sido presos: dois em São João Batista, em junho, e outros dois que se entregaram na delegacia de Taquara, em julho.

Relembre o crime

O carro foi encontrado pegando fogo no dia 17 de maio, com homens entre 18 e 22 anos já mortos dentro do veículo. Testemunhas relataram que ouviram um grito seguido de uma explosão antes do incêndio, que aconteceu por volta das 21h40min, na Estrada Municipal Timbezinho, no Bairro Timbezinho. As vítimas teriam sido mortas em outro lugar e transportadas para o ponto onde o veículo foi localizado.

Um dos corpos já carbonizados estava deitado no banco traseiro, enquanto os outros três estavam no porta-malas, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC). Segundo delegado, eles estavam desmembrados

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A motivação, segundo a polícia, seria a disputa ou acerto de contas no tráfico de drogas. A principal suspeita é de que os os criminosos teriam usado facas e paus para matar as vítimas.

As quatro vítimas do crime são:

  • Tieisson Ramon de Oliveira, natural de Estância Velha (RS) e morava em São João Batista. Ele não tinha passagens policiais.
  • Gabriel de Azevedo Pereira, de 20 anos, natural de Tijucas e residente em São João Batista. Tinha registro policial por tráfico de drogas. 
  • Gabriel Salomão de Sousa, de 19 anos, natural de Porto Alegre e residente em São João Batista. Tinha um registro policial por crime de menor potencial ofensivo. 
  • Guilherme Vinicius Bittencourt, de 18 anos, natural de Gravataí e residente em São João Batista. Tinha um registro policial por crime contra o patrimônio. 

Veja fotos das vítimas

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